Pagã
Sou uma religiosa sem igreja,
Uma reclusa sem convento, amante de uma deusa sem altar.
Vivo na pele o tormento de uma humanidade que ainda não é.
Vivo no mundo sem nele já acreditar.
Sou sacerdotisa de um templo destruído
à procura de um novo amor e uma nova fé.
Olho num único sentido, íntimo, profundo
no centro de mim mesma e espero a luz...
A luz de um outro mundo e a única esperança.
Com ele há-de vir a nova criança e a deusa
Em que ainda descansa e as duas serão uma só.
Numa epifania de cores e harmonia, ele virá,
Sem armas nem ódios, o novo Milénio.
in "ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO"
R.L.P.
Sou uma religiosa sem igreja,
Uma reclusa sem convento, amante de uma deusa sem altar.
Vivo na pele o tormento de uma humanidade que ainda não é.
Vivo no mundo sem nele já acreditar.
Sou sacerdotisa de um templo destruído
à procura de um novo amor e uma nova fé.
Olho num único sentido, íntimo, profundo
no centro de mim mesma e espero a luz...
A luz de um outro mundo e a única esperança.
Com ele há-de vir a nova criança e a deusa
Em que ainda descansa e as duas serão uma só.
Numa epifania de cores e harmonia, ele virá,
Sem armas nem ódios, o novo Milénio.
in "ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO"
R.L.P.
3 comentários:
Querida, sou a sua amiga do Brasil,
lizalinda e abraços carinhosos
Seja bem aparecida amiga!!!
Muitos beijinhos!
Rosa leonor
Nuss
estava procurando um aimagem na NET para ilustrar uma poesia minha, e achei vc..amei, degustei o blog todinhooo
É um prazer irmã!
:)
ahh a poesia que me trouxe até vc:
SACERDOTISA EM ÊXTASE
(Edolesia Fontoura Andreazza)
No âmago
De todas as palavras
Aparentemente sem sentido
Que já vieram a minha mente
Repousa uma...
Engatilhada
Que nunca ouvi
Mas percebi
E sua semente
Eu espero...
Ela romperá o espaço- tempo
Derreterá meus tímpanos
Estourará minha visão
E me preencherá
A ponto, de suas fagulhas
Provocarem um novo big-bang
Aguardo
Com olhar ansioso
O vai e vem perceptivo
Que me diz: Ela esta aqui!
Sendo gestada
A senha
A palavra código
Que destrói as fronteiras
A flor dos sons
Repousa inaudível
Na ponta da minha língua
Apenas impotente
Não consigo degustá-la
Saudações!
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