A capacidade do ser humano para a adaptação é tão grande que somos criativos ao ponto de aceitarmos a violência na nossa própria carne, dando-lhe a forma que advêm de filosofias e opiniões. Inclusivamente identificamos-nos com estas criações mentais e até podemos agredir alguém que se questiona. Se, além disso, também lhes damos forma de arte e criatividade, podemos até pensar que por isso somos superiores estética, moral ou intelectualmente.
Neste caso refiro-me tanto às mulheres que defendem com armas e dentes as estéticas violentas e ofensivas para os seus corpos e espíritos, como os seres humanos em geral que defendem formas de se escravizarem em prol dos estados, nacionalismos ou deuses inventados por nós mesmos. Ou as que abraçam sucedâneos de amores para fugir à intimidade. A forma que toma a violência interiorizada, simbólica pode ser múltipla.
Por de trás de tudo está uma grande traição a nossa essência e autenticidade. Uma traição à real criatividade subjacente no fundo de todas as formas. Mas às vezes, foi tão dolorosa a nossa experiência, que é melhor nos apaixonamos como o Narciso da nossa imagem em vez de amarmos a nossa essência. Nos identificamos com o superficial e o supérfluo.
Ana Cortiñas - psicóloga
Neste caso refiro-me tanto às mulheres que defendem com armas e dentes as estéticas violentas e ofensivas para os seus corpos e espíritos, como os seres humanos em geral que defendem formas de se escravizarem em prol dos estados, nacionalismos ou deuses inventados por nós mesmos. Ou as que abraçam sucedâneos de amores para fugir à intimidade. A forma que toma a violência interiorizada, simbólica pode ser múltipla.
Por de trás de tudo está uma grande traição a nossa essência e autenticidade. Uma traição à real criatividade subjacente no fundo de todas as formas. Mas às vezes, foi tão dolorosa a nossa experiência, que é melhor nos apaixonamos como o Narciso da nossa imagem em vez de amarmos a nossa essência. Nos identificamos com o superficial e o supérfluo.
Ana Cortiñas - psicóloga
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