O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
terça-feira, abril 16, 2002
DOIS LIVROS...
Escrava do materialismo, a ciência tradicional presume que tudo o que não pode ser medido, testado em laboratório, ou comprovado pelos cinco sentidos ou as suas extensões tecnológicas, simplesmente não existe. Não é "real". A sua consequência: toda a realidade foi esvaziada de sentido e transformada em realidade física. As dimensões espirituais, ou aquilo que eu chamaria de não-físicas, da realidade foram corridas para fora da cidade.
Isso colide com a "filosofia perene", consenso filosófico que atravessa eras, tradições e culturas, e que descreve dimensões diferentes mas contínuas da realidade. Estas vão das mais densas e menos conscientes - aquilo a que chamariamos de "matéria" -
às menos densas e mais conscientes - a que chamariamos de espirituais.
(...) in "O PODER DO AGORA" de ECKHART TOLLE
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