À Jovem palestiana suicida-bombista
Se eu pudesse ou soubesse... Se houvesse uma maneira de descobrir ou inventar uma BOMbA DA PAZ!!!!
sE EU PUDESSE COLAR AO MEU PEITO UMA BOMBA QUE AO REBENTAR ESPALHASSE RAIOS DE AMOR E LIBERDADE, COMPREENSÃO E AFECTO, UM QUALQUER PÓ MÁGICO QUE FIZESSE COM QUE OS HOMENS EM VEZ DE SE ODIAREM E MATAREM UNS AOS OUTROS ...SE aMASSEM E VISSEM COM OLHOS IGUAIS, TODOS DEUSES, TODOS CONTENDO ESSA CENTELHa DIVINA...e caminhar para ela...
Sim, se essa centelha divina se espalhasse na terra em vez de ódio e guerra...
E aqui eu cheguei ao espectro de tudo isto, o diabo...são DIABOS OS HOMENS QUE SE MATAM EM NOME DE DEUS?
Mas é dessa ideia absurda de um DEUS não sei onde que nascem todos os ódios e demónios e diferenças e as raças se andam a matar há milhares de anos em toda a terra... cada um com o seu deus e o seu ódio e a sua guerra.
E se Deus fosse cada um de nós... se Deus fosse cada ser humano que matamos odiamos e desprezamos a cada passo?
Não há dúvida que somos todos CEGOs e SUrDOS...tão cegos que matámos os Mestres que seguimos ainda cegamente...
E nem mesmo depois de Um Homem ter sido crucificado por acreditar na PAZ e no AMOR e ter sido exemplo de tanta doçura e compaixão, ele próprio traído, e depois, mais uma vez em seu nome, novos inimigos, novos crimes e chacinas destruiram ao longo da história milhares de irmãos.
Enquanto olharmos o "outro" como nosso inimigo, não conhecemos Deus.Porque o Deus que inventámos é a maior blasfémia contra a Humanidade...Em nome de um deus destruimos o Planeta...
Em milhares de anos nenhuma religião nos salvou!
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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