Eu hoje apetecia-me colocar flores neste chão...
ou nesta visão, repentina, fugaz, do olhar que passa no ecran e procura "algo"...
Alguém sabe por acaso o que procura quando abre o monitor?
Algo que faça sentido à nossa mente... à nossa alma ou ao nosso coração?
Eu por mim aqui não procuro nada de concreto, senão um eco de mim talvez...
um eco humano, de fraternidade ou afinidade, talvez...
Penso mais com o coração de com a cabeça como se diz...
Sim não penso com o cérebro nem com o sexo...
Procuro a emoção estética que a arte me oferece mas será que este espaço virtual é arte?
Um Diário na Net, não é um conceito ou uma ideia feita...
Não tem que ser senão o que é... o que é para quem escreve aqui.
Eu escrevo porque o acto de escrever e ler me dá prazer em si e essa é a minha razão principal de estar aqui...
o resto vem por acréscimo... pessoas, trocas, amigos potencias, encontros possíveis ou impossíveis,
mas essencialmente constatar que todos somos HUMANOS e precisamos de comunicar!
A forma e o geito o estilo ou a finalidade varia...se calhar conforme as manias ou o "nível" de cada um,
mas todos LIVRES desde que o respeito e bom gosto sejam pontos de referência, "acho eu de que"...
Por assim dizer...COM O CORAÇÃO NAS MÃOS...
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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