O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quarta-feira, abril 17, 2002
HOJE, GOSTARIA DE PODER DIZER TUDO NUMA SÓ FRASE,
NUMA SÓ PALAVRA, DIZER OU REVELAR
A ESSÊNCIA DA VERDADE E DO CONHECIMENTO...
NUM SÓ ACTO...
HOJE, GOSTAVA DE SER LUZ PURA E ILUMINAR TODA A GENTE...
HOJE, GOSTAVA DE TER UM PODER QUALQUER, INFALÍVEL
QUE FIZESSE COM QUE TODA A GENTE SE AMASSE...
(Hoje, ou estou louca ou estou a sonhar acordada!)
***** ***
ISHA
Meu amor, finge que eu sou louca e faz de Deusa para mim!
Disfarça-te de Fada e deixa que te ponha estrelas a enfeitar os cabelos...
Sim, finge que eu sou louca e aceita o que te peço, veste-te de Rainha...
Põe safiras na testa e pérolas no peito
e deixa que me ajoelhe a teus pés e as mãos te beije...
Deixa que te dispa e cubra de flores, acácias, rosas e jasmins.
Deixa-me, sacrílega cobrir-te com um manto de Luz
E rezar-te como se fosses santa!
Ah, finge que eu sou louca e mais do louca, demente
E aparece como que vinda de outros mundos,
Pega na minha mão e leva-me contigo para longe daqui!
Ah, finge que sou mesmo louca!
Deixa que te beija a boca e morra de vez...
Do Livro "Mulher Incesto Sonata e Prelúdio"
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