O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, março 01, 2004

COMO OS POLÍTICOS GOSTAM DAS MULHERES
QUE PENSAM COMO ELES!
E QUE SÃO CÚMPLICES DO SEU SILÊNCIO...


O Debate
Por ANA SÁ LOPES
Domingo, 29 de Fevereiro de 2004

Um dos mitos modernos - bebido, aliás, em mitologias ancestrais - tem a ver com uma suposta superioridade do saber feminino em matérias afectivas. Como outros, também este é um mito facilmente contestável e que tem como caricatura, como toda a gente sabe, aquele muito difundido e malfadado mecanismo obsessivo-compulsivo feminino que é o de "discutir a relação".

As mulheres torturam-se a "discutir a relação" e a ponderar as "falhas de comunicação", o que se torna penoso para todos os relacionados - incluindo as duas ou três amigas (mas também pode ser um exército) que inter-agem no debate. Vai toda a minha compreensão para o silêncio masculino, para o submergir no sofá e na televisão, para o método afónico utilizado, para o silenciar do que não há a dizer. Se não há, como dizê-lo? Um dia as mulheres perceberão as iniludíveis vantagens do silêncio, mas hoje não é a véspera desse dia.

Almocei com a Vanessa.

(...) etc.


IN pÚBLICO

fALA MAL DAS vANESSAS DA VIDA...eNFIM, É DE "HOMEM"!

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