"Somos curandeiras espirituais vestidas com trajes vulgares"...
“Em meu entender (...) a mulher que existe dentro de nós e as mulheres que existem à nossa volta devem libertar-se da mentalidade grotesca e degradante que ainda é dominante e que considera o feminino como uma coisa fraca e sem valor, que não é necessário escutar e que não é importante para o amor.
(...)
Somos curandeiras espirituais vestidas com trajes vulgares. Tentamos encontrar um nicho masculino para os nossos poderes femininos, embora eu não perceba porquê. A nossa liderança deve emergir do poder do nosso conhecimento feminino e deixar que as novas carreiras surjam a partir dessa base.
Em primeiro lugar, devemos assumir um compromisso com os nossos corações com o objectivo de curar o mundo; devemos consciencializarmo-nos que foi por isso que nascemos mulheres. Este entendimento dá origem a um poder que emerge do seio da confusão e das energias negativas do mundo, criando as condições necessárias ao cumprimento da nossa função”
O VALOR DE UMA MULHER
Marianne Williamson
"Com efeito, o homem primitivo invejava à Mulher o seu mistério, a sua ambiguidade fundamental, o seu poder de dar a vida, o homem moderno porém esqueceu, pela sua educação completamente masculinizada, este desejo metafísico da Mulher Divina. Esse desejo encontra-se no estado inconsciente em todos os indivíduos. Os poetas e os artistas os traduzem nas suas obras, os outros nos seus comportamentos aparentemente inexplicáveis ou simplesmente aberrantes como é o caso da imitação fisiológica e do fetichismo do vestuário.
(...)
Suprimindo a noção de Mãe-Divina, ou submetendo à autoridade de um deus-pai, desarticulou-se o mecanismo instintivo que fazia o equilíbrio inicial: daí advém todas as neuroses e outros dramas que sacodem estas sociedades paternalistas."
(...)
In LA FEMME CELTE - de Jean Markale
(Excertos traduzidos directamente do francês)
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