O luto na alma é como uma casa fechada e silenciosa, onde pairam restos de odores reminiscentes daquilo que amámos e já não podemos mais beijar com o olhar. Dói tanto, aparece tão injusto, tão contra natura...
O exemplo miserável da violência, perpretado pelos homens criadores da guerra e da carnificina, doutrinários da posse e do controle, é um incentivo a que as mulheres, criativas e conciliadoras por natureza, fomentem novas estruturas e padrões de comportamento, baseados na cumplicidade, na reciprocidade, na dádiva... Há todo um mundo de ternura e encantamento que só o lado feminino do ser humano sabe assumir... Dar força a esse lado habilita-nos à graça e à paz. Esquecer as etiquetas da propriedade, anular o absurdo orgulho, fundir os olhos no húmido suave e não falado que nos irmana. Aí, algures, habita o canto ancestral da Mãe...
Mariana Inverno
O MILAGRE DA VIDA
Leia o poema de EINSTEIN na integra em ORDEM NASCENTE
(...)
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
ALBERT EINSTEIN (1879-1955)
Sem comentários:
Enviar um comentário