O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, março 12, 2004

COMENTÁRIO AO LUTO NA ALMA...

O luto na alma é como uma casa fechada e silenciosa, onde pairam restos de odores reminiscentes daquilo que amámos e já não podemos mais beijar com o olhar. Dói tanto, aparece tão injusto, tão contra natura...



O exemplo miserável da violência, perpretado pelos homens criadores da guerra e da carnificina, doutrinários da posse e do controle, é um incentivo a que as mulheres, criativas e conciliadoras por natureza, fomentem novas estruturas e padrões de comportamento, baseados na cumplicidade, na reciprocidade, na dádiva... Há todo um mundo de ternura e encantamento que só o lado feminino do ser humano sabe assumir... Dar força a esse lado habilita-nos à graça e à paz. Esquecer as etiquetas da propriedade, anular o absurdo orgulho, fundir os olhos no húmido suave e não falado que nos irmana. Aí, algures, habita o canto ancestral da Mãe...

Mariana Inverno


O MILAGRE DA VIDA
Leia o poema de EINSTEIN na integra em ORDEM NASCENTE

(...)

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.


ALBERT EINSTEIN (1879-1955)

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