lena gal - serena
“TENTAR PERCEBER”
“Muitos nazis deleitavam-se a ouvir música clássica (alguns até a tocavam) depois de um dia a torturarem e a assassinarem pessoas. A cultura serviu para organizarem o extermínio com precisão cientifica e frieza arrepiante. (...)
O holocausto mostra que a cultura, sendo algo excelente, não evita o mal. Contra as ilusões dos que esperavam que a difusão da conhecimento e da arte iria garantir a concórdia geral e elevação do nível moral da humanidade, a trágica mensagem da “solução final” diz-nos que o mal tem pouco a ver com a falta de cultura. O mistério do mal não é da ordem do saber. Situa-se a outro nível, bem mais fundo.”
In D. N. F.Sarsfield Cabral
“Todos detestamos a guerra
mas colectivamente movemo-nos na direcção dela.”
- Quase sem nos apercebermos disso, alienados sistematicamente pelos mideas, sempre que uma guerra é deflagrada nós já estamos mentalmente manipulados e em nome do "bem" e do "nosso" Deus deixamos os nossos filhos ir para o campo de batalha...
Tal como há milénios, desde que os senhores da guerra imperam e nos fizeram escravas...
(...)
"Não são os monstros do mundo que fazem o caos mas a sombra colectiva para a qual cada um de nós contribui e tem contribuído. A segunda guerra mundial deu-nos exemplos sem fim da projecção da sombra. Uma das mais altamente civilizadas nações do mundo, a Alemanha, tombou no idiotismo de projectar a sua mais virulenta sombra sobre o povo judeu. O mundo nunca dantes vira igual tipo de destruição e no entanto nós ingenuamente pensamos que já ultrapassamos isso. (...)”
In OWNING YOUR OWN SHADOW
Robert A. Johnson
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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