"A APRENDIZAGEM DA REALIDADE SEM ROSTO É DOLOROSA, ASSUSTA, (PORQUE DESTRÓI O EGO) MAS É UMA APRENDIZAGEM QUE SE FAZ"
"LITERATURA E ALQUIMIA" - de Y.K.Centeno
mundo interior - lena gal
O PRINCIPIO FEMININO
"O principio feminino encontra-se mais virado na direcção do sujeito do que do objecto: é o que as pesquisas parecem demonstrar sobre a diferença entre os dois sexos. Mas quando falamos da oposição entre os dois princípios, não devemos nunca esquecer que cada ser participa de ambos.
Uma nova geração de cientistas, entre os quais mulheres, colocam cada vez mais em evidência os substractos biológicos do comportamento. Reconhecendo a importância das influências sociais, estes cientistas afirmam que a constituição neurológica do homem e da mulher.
As hormonas sexuais teriam uma influência sobre a estrutura do cérebro, e estariam na origem da diferença entre os dois sexos.
O que surpreende mais, é a orientação dos interesses: quando são pequenos os homens interessam-se mais pelos objectos do que pelas pessoas; as mulheres interessam-se principalmente pelas pessoas e dão provas de mais calor humano e compaixão."R.C
A MULHER E O INSTINTO DE VIDA
"A nossa civilização é dominada pelo instinto de morte. Se nós quisermos sobreviver, devemos a partir de agora colocar a ênfase sobre os valores femininos. A mulher está profundamente ligada ao instinto de vida: ela está do lado das crianças, da Natureza, dos outros, dos animais, das plantas e das coisas...
Uma sociedade que reconhecesse os valores femininos basear-se-ia sem dúvida em comunidades de interajuda. Jamais sobre o domínio, a competição, a expanção. Para a humanidade, a moral natural é um factor de sobrevivência e de evolução."R.C.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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