O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, junho 17, 2005



"Considerai, ó deuses, os poetas e os amantes cuja visão interior povoa o mundo de uma alegria que quer a eternidade. O globo contém a respiração à espera que esse mundo de imaginação seja a verdade e as relações humanas tenham a beleza da poesia e do amor"

Oração a Osíris

NASCER PARA COMPREENDER...

"Não há nada de menos amorosamente estimulante para o amante do que uma mulher que o compreenda. Eu nasci para compreender. Quer isto dizer que estou condenada a amar sem nuca receber a apaixonada retribuição dos meus sentimentos. Porque o amor minha querida, é a dinâmica do desentendimento."

in A MADONA - Natália Correia

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