O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, junho 05, 2005

A MATRIZ DE CONTROL
GERA O CAOS E O MEDO




"...por detrás da política, por detrás da autoridade, por detrás do Estado, por detrás das instituições, por detrás de tudo quanto existe de mais sólido, honesto e nobre, alojam-se a força e o medo. Percebo que as instituições são a energia congelada, são sonhos ensanguentados, e que a ideologia é sempre ameaça de morte."

FRANCESCO ALBERONI,
As Nascentes dos Sonhos, Bertrand Editora, 2000
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"O OCIDENTE: UMA PODRIDÃO QUE CHEIRA BEM, UM CADÁVER PERFUMADO."

"NÓS ESTAMOS TODOS NO FUNDO DO INFERNO
EM QUE CADA INSTANTE É UM MILAGRE"


Emile Cioran

(Republicando...)

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