Algo que me ligue o finito que sou ao infinito a que pertenço, que ligue o céu e a terra, que me una ao Cosmos.
Sinto-me como “um nómada do cosmos” viajante do espaço sideral e que aterrou aqui ou caíu, não de “pára-quedas” ou num óvni, mas num corpo físico, presa de uma amnésia congénita...Presa num corpo portentoso e frágil, sublime e miserável à vez...Um corpo de carne e ossos, nervos e sangue, um corpo que dói e dá prazer, um corpo que tem olhos e chora! Que tem alma e saudades de “casa”, que tem saudades de uma Mãe Original, para além da matéria densa a que estamos presos.
Sem comentários:
Enviar um comentário