O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, dezembro 18, 2006

A HUMILHAÇÃO DAS MULHERES



MULHERES…
SÓ MULHERES...


Ainda o aborto...

Portugal realizará referendo pela legalização
O conservador país católico tem hoje uma das mais restritivas leis de aborto da Europa, que só pode ser praticado nas 12 primeiras semanas da gravidez e apenas em caso de estupro, incesto ou se a saúde da mãe estiver em risco


13 de novembro de 2006

O conservador país católico estará realizando um referendo sobre a legalização do aborto
Portugal tem hoje uma das mais restritivas leis de aborto da Europa, que só pode ser praticado nas 12 primeiras semanas da gravidez e apenas em caso de estupro, incesto ou se a saúde da mãe estiver em risco.

Se aprovado, garantiria o direito ao aborto para todas as mulheres até a 10ª semana de gravidez. Na Europa, apenas a Polônia e a Irlanda têm regras tão restritivas como as de Portugal, enquanto Malta proíbe o aborto em qualquer circunstância. Atualmente, as portuguesas que podem arcar com a passagem, viajam para a Espanha a fim de fazer um aborto.
Ainda assim, estima-se que cerca de 10.000 mulheres são hospitalizadas, todo o ano em Portugal, devido à complicações decorrentes de abortos realizados em improvisadas clínicas clandestinas.

O Brasil está entre os 25% dos países onde a legislação é mais restritiva em relação ao aborto.
O impedimento do aborto mostra que nem mesmo o democrático direito de dispor sobre o próprio corpo é permitido às mulheres, ao contrário do que ocorre com os homens. Ou seja, a mulher não é proprietária nem de seu corpo no sistema capitalista.


(fonte: site brasileiro "Mulheres")