A sondagem dos homens grávidos
Se estivesse grávido e atravessasse um momento de dificuldade ou dúvida sobre a gravidez, quereria abortar ou ajuda para levar a gestação a termo? A pergunta só pode ser retórica: toda a gente sabe que um homem grávido só pode querer dar à luz. Estão a ver o furor planetário, a chuva de talk shows, donativos e parangonas, a fama instantânea? Quem é que no seu juízo perfeito optaria pelo aborto?
Isto sem esquecer, é claro, a alegria da, como chamar-lhe, pater-maternidade? Claro que, todos sabemos, isto não pode ser, pelo menos por enquanto. Quer dizer: todos, não. Há sempre gente que resiste, há sempre gente que diz não. São, precisamente, as pessoas portuguesas da Plataforma do Não, que se apresentaram esta semana com uma sondagem de três singelas perguntas, qualquer delas, assim como as opções de resposta, um prodígio de manipulação.
(…)
Fernanda Câncio
IN dIÁRIO DE nOTÍCIAS
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O SONHO DOS HOMENS DO "NÃO"...
SONDAGEM ENCOMENDADA PELOS “DEFENSORES DA VIDA” OU DO “Não”
AO REFERENDO SOBRE A DESPENALIZAÇÃO DO “ABORTO…
UMA completa Aberração:
Só em Portuga…
Fazer uma sondagem aos homens para ver o que eles fariam se estivessem “grávidos”…e eles responderem é o cúmulo da loucura patriarcal…Ainda se a pergunta fosse feita aos "gays" portugueses se compreenderia, agora perguntar aos nossos machos latinos o que fariam se estivessem grávidos para ver a superioridade "moral" dos gajos...é pura alienação e inversão de todos os valores...
Não há dúvida que o equívoco é enorme e que a enormidade desta confusão e desordem mental é aterradora…
Os homens a responderem ao que fariam se estivessem gRávidos…é no mínimo muito grave e diria mesmo quem mandou fazer tal sondagem tem de ser um grande e enormíssimo ABORTO…
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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