O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, abril 07, 2007

OS CÁTAROS - FIÉS DO AMOR PURO - A MINNE


"NÃO NOS PODEMOS REPETIR DEMASIADO: É A ALEGRIA DE SE ULTRAPASSAR A SI MESMO QUE MUDARÁ O DESEJO FUGITIVO DE PRAZER EM ALEGRIA INFINITA."

A Abertura do Caminho - Isha S. de Lubicz


"A Minne excluia toda a ideia de amor carnal ou de casamento. A Minne representa a união de almas e corações, o casamento, a união dos corpos. O casamento significa a morte de Minne e da poesia. O amor, simples paixão, esvai-se depois do prazer sensual. Com a verdadeira Minne no coração, não se deseja o corpo da bem-amada, mas o seu coração. A verdadeira Minne é pura e imaterial. A Minne não é o amor, como Eros não é o sexo. "*

O Cavaleiro do Amor, o Trovador, ajoalhava-se aos pés da Dama e jurava-lhe fidelidade eterna. "Como prenda de amor, a Dama oferecia-lhe um anel de ouro, pedia ao seu paladino-trovador que se levantasse e beija-lhe a fronte. Era o primeiro beijo, em geral o único...chamava-se Consulament. E d' amor mou castitaz."*
**in CRUZADA CONTRA O GRAAL - O Livro:
"A Cruzada do Vaticano contra os Cátaros tornou-se numa guerra que colocou Roma contra o Amor e na qual a igreja triunfou, pela espada e pela fogueira. Sobre a fé pura dos Cátaros." de Otto Rahn

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