O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, abril 25, 2007

rosas para maria lamas


"Talvez a mais corajosa e pertinaz entre as mulheres portuguesas de todos os tempos que lutaram pela liberdade e mais sofreram por isso, nasceu a 6 de Outubro de 1893 e faleceu em 1983, quando tinha noventa anos de idade. Maria Lamas, uma inconformista lutadora que dedicou a maior parte das suas energias à luta pela igualdade entre os géneros e à causa da democracia. E como podia encarar isso o fascismo pidesco, como podia ele reagir perante uma mulher indómita e livre, ou seja, o oposto do paradigma feminino do ideal paroquiano e sacrista do salazarismo? Segundo o católico-fascismo à portuguesa, mulher era para obedecer ao marido, tratar do lar e encomendar almas em missas e no recato. Não podia ser de outra forma – Maria Lamas pagou o seu preço de rebeldia, e que preço, pela perseguição, a prisão e o exílio. Além da luta cívica que nunca abandonou até ao fim dos seus dias, Maria Lamas deixa uma obra significativa e eclética como tradutora, escritora e jornalista." (in água lisa -2005)
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É como dizer que não há diferença entre o SOL e LUA...
...Ainda ontem ouvi no noticiário da noite dizer que cientistas afirmariam que a diferença entre géneros não existe e que se trata apenas de influências sociais e culturais não sendo essa diferença inata nem genética... Eu penso exactamente o contrário, que a diferença existe e faz toda a diferença.
O problema põe-se evidentemente entre a noção exclusivamente materialista dos "cientistas" que partem da primazia da matéria e que não equacionam sequer a essência das coisas ou a ENERGIA e por isso a própria alma lhes escapa, como é evidente.
A sociedade humana divide-se entre o preconceito religioso dos crentes e os ateus, sejam eles só racionalistas, sejam eles cientistas...
Para eles O YIN E O YANG...NÃO EXISTEM!!! NEM O TAO...
Uma sociedade primária vive das suas polarizações e não tem consciência da luta entre a luz e a sombra nem da necessidade de integração dos opostos. Ou é uma coisa ou é outra. Sim ou é preto ou é branco...
Assim reduz tudo a visão linear...

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