"O MEU REINO VIRÁ QUANDO DOIS FOREM UM E O MACHO E A FÊMEA NÃO FOREM MAIS MACHO NEM FÊMEA E O DE CIMA FOR IGUAL AO DE BAIXO..."
Sempre ouvi dizer que não se pode agradar a gregos e a troianos...é certo!
Não se pode agradar ao mundo mental e material e servir uma consciência paralela que não é racional nem se atinge pelo intelecto... Não se pode servir dois mestres...esta é uma velha máxima!
Ás vezes caio no erro de querer agradar ou antes, chegar em simultâneo aos dois lados do Ser o que forçosamente implicaria uma consciência integrada, não dual que ainda não foi integrada ou só é atingida por "ilumidados"; estamos tão divididos entre os bons e os maus, os que se acham espirituais e os que se acham pragmáticos...os que se acham inteligentes e os que são ignorantes, que não vemos que o outro que combatemos ou rejeitamos somos ainda nós mesmos, o outro ladfo da moeda.. Luta de espelhos entre o Eu e o Ego, a Luz e a Sombra.
Depois dividimo-nos em homens e mulheres... e temos as mulheres que pensam como os homens e as que sem O Homem não são nada, vivendo exclusivamente em seu nome e para eles e sem eles a sua vida não tem sentido...
Elas não são indivíduos, mas factor M...de mãe e do resto que sobra...
Foi assim que foram programadas, as mulheres que servem de qualquer modo os homens. E o mundo está feito assim com mulheres deste geito e as suas variantes, que são poucas, sempre entre as putas e as sérias, as louras e as morenas...que os homens também programaram...eles inventaram o travesti, as plásticas e o silicone e acham-se muito avançados...
Há ainda os homens que gostariam de ser mulheres e vice versa e também usam silicone e fazem operações... e há os homens muito raros que apreciam realmente das mulheres...
TÃO RAROS QUE CADA VEZ PARECEM MENOS...
A humanidade está dividida entre estas duas espécies de espécies...dois sexos, macho e femea e é tudo muito confuso na sua cabeça, sempre em luta consigo mesmo, entre a razão e o coração, entre a intuição e o intelecto...
Fala-se em nome de deus, da filosofia, psicologia e ciência, mas não se chega a nenhum lado...
O Homem não sabe nada!!!A Mulher não existe!!!
Tudo continua na mesma. Uns são crentes outros ateus. Uns pregam de uma maneira, outros de outra, mas são todos uma metade de gente. Tão convencidos estão que acabam sempre matando-se uns aos outros...por coisas de nada!
Tal como Marx defendeu e dividiu os princípios, matéria versus espírito ou vice versa, mesmo sem pensar as pessoas estão sempre de um lado ou outro e é assim que pensam independentemente de serem materialistas ou religiosas...é a dualidade em que todos nos encontramos no plano dos sentidos e da mente. Na verdade ninguém pensa para dentro ou medita...nem ninguém sente fora das suas programações de controlo... e esse programa é baseado na divisão intrinseca do ser, que se quer em guerra por tudo e por nada. Se assim não fosse como se venderia toda a droga legal que são os comprimidos anti-stress ou para dormir?
Ir mais além, integrar os dois lados do ser, discernir por si próprio, ligar emoção e razão, é utópico, demente ou caricato para os que julgam muito inteligentes e estão no palco desta feira de vaidades e convencimentos que é o intelectualismo vigente dos que programam as leis e o quotidiano das gentes, dos media em geral, nomedamente a televisão. RLP
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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