O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, abril 14, 2007

A UNIDADE DO SER...


OS UPANISHADES

"Aquele que vê todos os seres no seu próprio Eu, e o seu próprio Eu em todos os seres, esse perde todo o medo.

Quando um sábio vê esta grande Unidade e o seu Eu se tornou todos os seres, que desilusão ou desgosto se lhe poderão jamais aproximar? "

É o nosso EGO - ideia mental de eu, conceitos, orgulho, vaidade, egoísmo etc. - que se confunde com o "eu" que nos impede de reconhecer no outro nós próprios. Ao contrário disso através das diferenças entre os egos, manifestam-se a divisão, o antagonismo e a agressividade...
Todo o processo de conhecimento exterior ao EU interior - o seu centro, essência - se relaciona com a persona e não com o SER. O Ser humano não é apenas o seu corpo a sua mente ou as suas ideias...Não é a sua inteligência nem as suas emoções. Isso é apenas humano, mas ele/ela é muito mais do que humano...
O conhecimento intelectual, filosófico e mesmo psicológico não atinge essa essência que só uma inciação à meditação ou a sabedoria inata permite...Pode desbravar caminho para dentro se o indivíduo se despojar do falso eu, mas só por si não vai a nenhum lado.

O Ser verdadeiro exprime-se na Unidade do feminino e do masculino, na integração dos opostos, no reconhecimento da Sombra - a parte de nós que rejeitamos ao querer encontrar só um lado de nós por norma o "bem" - mas só pela compreensão dos dois lados em cada um de nós...e quando os dois forem (integrados) UM, então "o outro" é igual a mim...nem macho nem fêmea, mas essência ou espírito. Aí há respeito e amor pelo próximo, só aí...

rlp

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