“NÃO HÁ CRIAÇÃO SEM DOR, PODE TER-SE MAIS OU MENOS CONSCIÊNCIA DISSO, DEPENDENDO DO TIPO DE PROFUNDIDADE QUE SE ATINJA OU PROCURE ATINGIR. O MEU TRABALHO TEM UMA DIMENSÃO METAFÍSICA E ESSA TEM DE SER NECESSÁRIAMENTE DOLOROSA”.
“Senti-me sempre profundamente mulher. A mulher é muito diferente do homem. O criador não tem sexo, porém a criatividade não tem nada a ver com isso: há, no entanto, um carácter específico da personalidade feminina. Nisso sou exemplo típico.
“Senti-me sempre profundamente mulher. A mulher é muito diferente do homem. O criador não tem sexo, porém a criatividade não tem nada a ver com isso: há, no entanto, um carácter específico da personalidade feminina. Nisso sou exemplo típico.
As mulheres são mais audaciosas. Mesmo caladas, e se analisarmos bem a História, são audazes. A mulher é muitíssimo mais forte, e eu sou uma mulher muito forte, porque faço da minha fragilidade força”.
Ana Hatherly - uma vida (entrevista)
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