O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, março 31, 2008

o olhar que dá vida

O OLHAR DE VIDA, A SEDE DA ALMA

“NA poesia dos sumérios, a expressão “olhar de vida” é usada às vezes para sugerir alguém que, cheio de amor, fita outra pessoa e transmite vitalidade com o olhar.

O empenho em descrever a força dos olhos lembra imagens primitivas da Deusa Olho, e a Deusa sob a forma de Olho (Udjad) no Egipto, bem como a importância vital dos olhos da mãe para o bebé de colo. A primeira coisa que as crianças colocam no rosto, quando começam a desenhar a figura humana são os olhos. Na escultura suméria e babilónica, os olhos dos deuses e dos fiéis são aumentados e transformados praticamente em discos hipnóticos que nos fixam, para transmitir a sua potência hierática* de sede da alma.”

Que longe estamos do poder do verdadeiro amor, do poder fabuloso do olhar da alma...

3 comentários:

Lealdade Feminina disse...

Está passando um especial interessante no canal Infinito sobre o Olho de Horus...
Detalhes da vida religiosa do antigo Egito...
Muito interessante...

Anónimo disse...

eu vejo às vezes...
obrigada

Ná M. disse...

Uma gota que pinga no chão
E faz faisca na pedra
É com cisco de brasa e carvão
Do sopro leve, do vento leva
Que pairava acima
De onde o olho pode ver
Mas caía na terra vermelha
Do jardim do seu bem querer
Então brotava, depois crescia
E não parava, e quem diria
O impossível vem pra ficar
Transformar, seu lugar, seu olhar
Era um salto, um giro, um clique, era o que
Um instante preciso um disparo para a foto nascer
Era um susto, um sim, e a sorte e acontecer
Uma frase que funde a ideia
E faz do nada o amor romper
Transtornar, meu andar
Refundar, pra fincar
TRANSFORMAR MEU OLHAR
- Lenine.