O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 12, 2009

NAS MÃOS DA MÃE...

A TRANSIÇÃO DOS MUNDOS

Eu nunca imaginei que o Apocalipse fosse uma guerra surda de poderes ocultos e perfeitamente consentâneos com todos os Governos e em cumplicidade com todas as instituições mundiais sem qualquer valor humano real, sem qualquer humanidade, unicamente por dinheiro e poder temporal…


Nunca pensei que o mundo pudesse cair nas mãos dos mais loucos e poderosos do Planeta para quem as populações, homens mulheres e crianças, são números e que nada contam como indivíduos a não ser para produzir e consumir, para servir o Sistema que os manda para guerra ou os destrói segundo os seus interesses…


Eu nunca pensei que a loucura do mundo fosse tão funesta e a sua insanidade fosse tão calamitosa. Nunca imaginaria uma guerra sem tréguas contra inocentes, mulheres e crianças de forma tão cobarde e tão maléfica…tão “moralista”, tão “benemérita”…


Eu sei e sabia que os “grandes homens”, os mais ilustres cientistas, sábios, filósofos, escritores, artistas consagrados deste mundo, deixam morrer milhões de crianças à fome, que deixam violar milhares de mulheres, que enriquecem à custa da pobreza e da escravidão de milhões de pessoas em todo o mundo e que todos nós, aqueles que temos a ilusão de viver num mundo civilizado e moderno, que calçamos os sapatos sofisticados feitos na Índia por escravos, que compramos os produtos chineses mais baratos feitos por crianças, todos nós compactuamos com a nossa indiferença, com a nossa alienação, os nossos créditos…talvez mesmo com a nossa “espiritualidade”…


Eu não tenho muito a perder…não tenho emprego…não tenho filhos….não tenho nada que este mundo me possa tirar de concreto, mas também sei que nada posso fazer e este pequeno gosto de dizer o que sinto, como não sou mediática nem médica, não tem qualquer projecção…e sei que todas as pessoas no mundo como eu estão sem poder fazer nada, mesmo que se sublevassem, há exércitos de polícias preparados…então a única coisa que nos resta é a consciência interior e a fuga para outro mundo, para outra terra…a verdadeira Terra…é sair deste mundo, não lhe dar crédito por si só e isto é uma contradição enorme pensarão se me lerem, mas o caminho de saída é individual e só pode ser Interior e ao nível do coração, um outro coração, o coração inteligente e não o ego ou a mente que sofre por tudo e por nada e julga que é o coração bondoso e justo…seja ele católico ou comunista…


Há um outro mundo a surgir e uma nova consciência em paralelo
com este que nos parece e é atroz, uma outra realidade, acima da dualidade, acima do tempo e do espaço e que se abre a todos aqueles e aquelas que quiserem iniciar o caminho de dentro, o único que nos resta…


Toda a nossa esperança deve ser concentrada na Mãe do Mundo.
Ajudá-la a reconstruir o Mundo e a salvar aqueles que escolhem a Paz em vez da Guerra…

A nossa Alma é a nossa salvação individual. A única defesa que temos neste mundo que os nossos olhos vêm à superfície como caótico e louco, cruel e insano…


Este mundo é só o caldeirão onde se faz a peneira…onde se separa o trigo do joio…desse Novo Mundo que já está implantado algures nos éteres…

rlp

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