O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 12, 2009

A ROSA AO CENTRO


E se você experimentar antipatia ou ódio, por uma pessoa, será apenas porque alguém semeou algo de mau em você.
Aquele que deseja aprender a amar o próximo deve começar tentando amar as plantas e os animais.
(...)
se amar uma rosa, tente não amá-la; e se não a amar, tente amá-la.

É melhor começar com o mundo das plantas. A
partir de amanhã, tente olhar as plantas como nunca as olhou ainda. Cada um de nós é atraído por certas plantas e não por outras. Talvez ainda não tenhamos notado isso. Você deve olhar primeiro a planta, depois trocá-la por outra, observar e tentar compreender por que existe essa atração ou aversão. Estou certo de que cada pessoa experimenta ou sente alguma coisa. É um processo que se passa no subconsciente e a mente não vê. Se você começar, no entanto, a olhar conscientemente, verá muitas coisas, descobrirá muitas "Américas". As plantas, como os homens, tem relações entre si e há também relações entre as plantas e os homens, mas de vez em quando elas mudam.
Todas as coisas vivas estão ligadas umas às outras. Isso se aplica a tudo que vive . Todas as coisas dependem umas das outras.

As plantas agem sobre os humores do homem e o humor deste age sobre o mundo da planta. Durante toda a nossa vida faremos a experiência disso. Até mesmo as flores em vasos viverão ou morrerão em função de nossos humores.

Gurdjieff fala a seus alunos - pg.241 à 243

ler na íntegra em: http://pistasdocaminho.blogspot.com/


Sem comentários: