O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 05, 2015

Akhilanda

 


A deusa e a Mulher...

"Akhilanda é a Deusa "d@s que nunca estão inteir@s". Um dos arquétipos de Durga e a Deusa que simboliza o ataque do crocodilo ou de tudo o que nos reduz a pedaços. É a regente da força que se sente quando se pensa que nada mais há a perder. A força de sobrevivência e a metamorfose depois de cada destruição. Acrescento ainda que o facto de nunca estarmos inteiras permite-nos reformulações da nossa identidade e de novas possibilidades.
Não há uma formula universal de se sublimar a cada momento, ou a cada dor, a cada perda...há uma forma pessoal que é coerente a um caminho percorrido."


ananda khrisna lila

“(...) Mas não sou completa, não. Completa lembra realizada. Realizada é acabada. Acabada é o que não se renova a cada instante da vida e do mundo. Eu vivo me completando... mas falta um bocado.”

Clarice Lispector
 
 

 

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