O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, outubro 06, 2015

A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO


- O QUE É A CONSCIÊNCIA DA CONSCIÊNCIA,
OU A VERDADEIRA INTELIGÊNCIA?

"A CONSCIÊNCIA TEM FUNDAMENTALMENTE DOIS ASPECTOS:
UM, É O RESULTADO DE COMPARAÇÕES,O OUTRO, É O RESULTADO DA IDENTIFICAÇÃO. UMA É ORGÂNICA OU CEREBRAL, A OUTRA VITAL OU FUNCIONAL."

 
A Inteligência do Coração, que estabelece a relação da Consciência Inata com a observação do facto, é a Identificação.
Identificação significa viver com e no feito observado, sermos nós próprios o feito, experimentar e actuar, sofrer, alegrar-se com ele.
Esta é a “Consciência Simpática”, e não uma consciência subjectiva que a lógica pretende opor à Consciência objectiva.
Sem dúvida, presta-se a confusões: a Consciência Cerebral inscreve-se de maneira cerebral como acabamos de dizer, e a Consciência Inata inscreve-se na natureza dos organismos, ou seja, que o móbil da sua função é o impulso da sua necessidade, a Ideia o princípio de Harmonia.
No ser humano, no animal superior, isto cria a emotividade.

Quanto maior é a sensibilidade emotiva,
melhor se pode expressar a Consciência Inata.


Se o feito observado provoca uma “sensação”, uma reacção tipo egocêntrico, estamos ante a consciência subjectiva.
Se o feito é observado por uma pessoa em estado de neutralidade, um estado impessoal, estamos diante da Consciência simpática.
Todos estes problemas se resolvem numa cultura que implique um desprender-se do egoísmo e do domínio da parte mental (do filme cerebral)."

in “Esoterismo e Simbolismo”
R.A. SCHWALLER DE LUBICZ

NOTA:  Traduzi este excerto de um livro em espanhol,  já há alguns anos (creio que em 2010), e acabei de o encontrar num Blog amigo...é-me grato lembrar e muito oportuna a sua republicação...

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