O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, outubro 07, 2015

REFLEXÃO...



O AMOR LOUCO...

O Vazio sagrado ou espaço sagrado é o espaço dentro de nós onde a dicotomia bem/mal já não está activa, já não nos condiciona por reflexos do autómato que obedece aos estímulos cegamente. Esse é um espaço de Consciência iluminada que existe quando ultrapassamos a dualidade em nós. Só quando já não sentimos atracção-reacção, nem pelo bem nem pelo mal, quando não oscilamos entre os dois lados da balança, feminino/masculino, positivo/negativo noite /dia, sol/lua...e os polos são INTEGRADOS, e mantidos em equilíbrio pelo foco no Fiel da Balança e nos mantemos ao centro, que essa Consciência se pode manifestar. 
Isso corresponde a á um estado do SER em que essa dualidade inicial não nos atormenta mais ou afecta  a acção individual que se regista então na "não acção" do ser que deixa de ser o Autómato, para permitir a manifestação do devir em si...
Tal como Buda  falava da "acção na inacção"...assim me parece que acontece;  é como se essa consciência da Consciência inata conduzisse o Ser acima da mente dual e as suas acções já não podem ser expressas nem julgadas por si e em si pela mente racional e dual.
Nesse plano o Ser Humano  faz o que a Vida maior determina que ele faça e ele só é o receptor/emissor de um Amor/Sabedoria que nada tem a ver com os conceitos de moral (bem e mal) e é sempre uma verdade e justiça, mas que já não é a deste mundo, do "olho por olho, dente por dente", mas de uma justiça que ainda não conhecemos...
Nada fácil de entender ...
Pode-se mesmo pensar que é loucura mesmo...
rlp

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