O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, abril 14, 2016

FEMININTUDE - palavra francesa


FEMINITUDE - O RESGATA DO SER MULHER INTEGRAL


Quando as mulheres falam de feminilidade, do que é que falam?

De tantra e yoga? De cura, de mediunidade, de menstruação, de sangue, de maternidade? De astrologia ou ecologia? De rituais xamânicos? E que mais? Sim, e das deusas do sagrado feminino dos círculos...
Mas...nunca falam do essencial em si, da sua liberdade e da sua existência por si mesmas como mulheres singulares e únicas, como mulheres que se bastam a si próprias, sem necessidade de se focar no sexo no par no pai ou no filho...enfim, sem se focarem sempre no homem...mas tão simplesmente no amago do seu ser,  na sua alma, como nunca falam
de si como um ser independente e com vida própria, sem precisar de um complemento?

A palavra Feminitude (féminitude (nominal) féminité - é uma palavra francesa que não é usada  em português podendo ser considerada eventualmente um neologismo ao tê-la adaptada por sentir que é a que melhor define a essência da feminilidade é a expressão da alma, da infinitude do seu ser como Mulher Integral e não em função de um feminino/masculino, seja do Pai ou do Filho...essa subordinação ao outro deve cessar até à consciência plena do ser mulher em si.
Feminitude - palavra francesa adoptada por mim inicialmente e que foi divulgada de formas diferentes a que eu quis transmitir -  quer dar a dimensão espiritual apenas à mulher no sentido da sua inteireza, da sua totalidade em si e nada tem a ver com o homem por acréscimo; feminitude para mim significa a mulher integral ou integrada e plena, não subordinadao ao homem nem dependente dele para ser inteira. Evoca a Virgem antiga a mulher cujo poder a tornava auto-suficiente - não a virgem como serva do Senhor, a esposa fiel católica, ou  a eterna escrava e serva milenar, nem tão pouco da mulher objecto moderna a feminista ou a mulher emancipada, nem tão pouco da mãe extremosa ou da profissional de carreira.
FEMINITUDE CONCERNE TÃO SÓ O FEMININO DE PER SE E A MULHER NA SUA ESSÊNCIA em relação ao seu ser ctónico e psíquico, mediadora das forças cósmica e telúricas, representante do Principio Feminino na Terra e não o feminino da Moda seja qual fora moda, o das feministas ou o das espiritualistas de pacote incluindo o tantra ou o "feminino sagrado... Retira o homem da sua dinâmica de ser e coloca toda a ênfase na Mulher essência - a Mulher que vem do futuro e se basta a si mesma!
Será por isso que não gostam da minha abordagem...?

rlp

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