O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, abril 21, 2016

A Origem da Violência contra a Mulher...


O FEMINICIDIO
A Origem da Violência contra a Mulher...

..." a violência contra a mulher não é conjuntural, não é esporádica, é estrutural do sistema. Sem essa violência contra a mulher, o homem não pode exercer a violência do homem contra o homem, porque o grande modelo da violência é a violência contra a mãe. Tudo o que as crianças vêem no primeiro ano de vida tomam como natural, nunca esquecem. Assim, elas aceitam uma sociedade opressiva e autoritária. Quando vêm uma mãe que não apanha, elas aceitam uma sociedade democrática e pluralista." - rose marie muraro


Eu vejo e sinto o sofrimento das mulheres na minha pele, pesam-me as dores das mulheres do mundo inteiro…sinto no corpo as dores acumuladas de gerações e gerações de mulheres, de mães e filhas e avós e tias e mães e irmãs e filhas, e mães e amantes, e filhas escravas e meninas escravas e concubinas velhas, todas usadas em sofrimento visceral, violadas sexualmente, abusadas emocionalmente, desrespeitadas como indivíduos, tratadas como servas e animais de carga no mundo inteiro…
Eu vejo e sinto o sofrimento das mulheres e crianças e como sempre foram e são sacrificadas ainda ao prazer malévolo e satânico dos pais pederastas, bispos e padres…sempre as mulheres e as crianças alimentando as bestas…
Eu hoje vejo, tal como ontem…a dor a roer as mulheres por dentro: no seu silêncio amargo...no seu desejo contido, no ódio recalcado, na fibromialgia, na bipolaridade agora na moda, mas já antes na histeria e na esquizofrenia…e no cancro e na depressão e na angústia pessoal que sofrem diariamente milhares ou milhões de mulheres no mundo…e nada muda…
Tantas vezes que acordo assim…com o peso no corpo de todas as dores e penso como as mulheres são impedidas de viver por si mesmas até de respirar...impedidas de serem elas mesmas, de expandirem a sua natureza selvagem, de serem espontâneas e doces e amargas e coléricas e loucas e amantes e maternas, de serem bruxas e magas e feiticeiras, de serem o oráculo vivo e a panaceia dos males que assolam ainda a humanidade...mulheres curandeiras, parteiras perseguidas nas fogueiras...
E vejo como as mulheres são pressionadas e julgadas todas por tudo e por nada e como são elas sempre os bodes expiatórios de todos os males e de todas a guerras…como o são em casa no trabalho e na rua…onde quer que lutem e ousem expressar a sua vontade ou fé ou esperança!
E vejo como o cinema e os filmes e as telenovelas as retratam…o abuso a violência e o crime perpetuado ad náusea…
Vejo a campanha denegridora da mulher diariamente em todo o mundo…igual na China na India e na América ou no Brasil, na Europa e Portugal, cada vez mais violência contra a mulher…cada vez mais crimes e mais mortes…violações e abusos...repito-me sim...
Há pouco tempo vi o anúncio de uma telenovela portuguesa e o destaque era: duas mulheres a puxarem-se os cabelos a eterna luta pelo macho, desgrenhadas e agredirem-se violentamente uma à outra...esse é slogan, o anúncio macabro de uma nova história de horror e miséria, à portuguesa, mas as brasileiras e mexicanos também não variam como não variam as americanas.

TODOS OS DIAS E EM TODOS OS CANAIS TELEVISIVOS VEMOS A MULHER A SER AGREDIDA E VIOLADA E ABUSADA E DESPREZADA...

Há Uma campanha INVISÍVEL ao nível global para a destruição maciça do SER MULHER…que visa destruir a Mãe e o legado feminino do mundo...há uma campanha brutal e sem fronteiras que, passando por todas as industrias de exploração da mulher através dos químicos há muito ministrados, os comprimidos e as pílulas e as vacinas e por fim as operações mundiais contra a mulher ditas de “prevenção contra o cancro do colo do útero” que matam e que não são senão um atentado a esse poder interior do útero da Mulher começando por anular nas jovens mulheres esse potencial e a sua força em expansão e a sua liberdade que os ameaça. E este movimento das forças involutivas ou do governo mundial da Sombra…o que seja essa realidade que agora destrói economias e Países, cria a crise artificial e não quer a liberdade nem o Amor – Magia de que a Mulher e só a Mulher é capaz, porque a mulher tem esse poder de ligar a Terra ao Céu e libertar a Terra desta escravidão se ela ACORDAR PARA SI...e é isso que o homem tem medo...
rlp


E MAIS UMA VEZ NA VELHA EUROPA,  e no mundo como já aconteceu tantas vezes...se anuncia um Holocausto das mulheres...

SIM, "Os ídolos imemoriais foram derrubados e foi preciso destruir, junto com eles, seu suporte: a mulher-mãe, a mulher-deusa, a mulher-fêmea, a verdadeira mulher.
As pessoas cultas denunciam hoje as atrocida­des do colonialismo recente: os indígenas aniquila­dos, os feiticeiros africanos extintos, as civilizações negras martirizadas. Mas não falam de nossos anti­gos totens, que foram derrubados! De nosso Deus, que foi aviltado e perseguido! De nossas sacerdoti­sas, que foram exterminadas! De nossa mulher, que nos foi subtraída! A velha Europa também foi colo­nizada e desfigurada. Sim, senhores, ouso dizê-lo. Do ponto de vista puramente antropológico em que me situo, a história da Igreja cristã é a história de uma guerra empreendida pelo estrangeiro contra um cul­to nativo muito antigo, muito poderoso, muito pro­fundamente arraigado e de um crime bem-sucedido contra toda a raça humana fêmea. Nós perdemos nossa metade, senhores. Como demonstrarei, ela foi morta."

in O CULTO DA FEMINILIDADE
A. L.



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