O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, abril 14, 2016

o medo das mulheres



O MEDO DAS MULHERES

"O medo não libertado aperta-nos a garganta, o pescoço e a zona inferior das costas, nos atrofia os ombros, faz ficar tensa a mandíbula e contrai a expressão, imobiliza a pélvis e tranca os joelhos. O medo coloca assim a sua assinatura por todo o corpo, mas nós acostumámo-nos tanto a ele que estamos anestesiadas face às mensagens que recebemos da nossa linguagem corporal por mais claras e fortes... que elas sejam. Este medo generalizado agrava-se por si só, paralisa toda a nossa energia vital e aferrolha os nossos sentimentos. Assusta-nos tanto o que podemos perder, estamos tão dolorosamente apegadas ao que temos, que nos deixamos congelar numa morte em vida para nos proteger da dor da vida real. Para agarrar a vida tal qual a temos, recusamo-nos um presente e um futuro vibrantes." - Gabrielle Roth 

A FORÇA DAS MULHERES

"Tenho vindo a viver uma série de descobertas em mim que me fazem perceber que estou longe de mim como Mulher. Tenho percebido também que quanto mais me dirijo para mim mesma as relações que realmente são escolha dessa Mulher que eu ainda não alcancei ou percebi na sua totalidade, florescem, surpreendem-me e regam-me, como um "anda lá continua". Trazer-me à luz (de mim mesma) tem sido uma experiência ao mesmo tempo enriquecedora e devastadora."- Sónia Gonçalves

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