O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 14, 2016

A LIBERTAÇÃO DA MENOPAUSA





Dar à luz "outra vez"
 
As moléstias físicas e emocionais que muitas experimentamos na perimenopausa são com efeito as dores do trabalho de dar à luz novas e melhores.
Em vez de usar a nossa energia em tudo e todas as pessoas que nos rodeiam, como fazíamos quando estávamos a criar os nossos filhos e em conformidade com a nossa profissão, agora estamos chamadas biologicamente a focar essa energia em nós mesmas...
Ao nos darmos à luz novamente pode fazer virar um pouco o barco. Poderia exigir alterar a ordem estabelecida, opor-se à tradição, e dizer " não " quando poderíamos ter dito " Sim " (ou o contrário). Grande parte desta transição é abandonar o que se tornou  demasiado pequeno para nós e já não nos serve, as funções e as relações que nos  limitam e tiram mais energia do que a que nos dão...
É necessário deixar de lado o que for que não nos alimente a alma ou não nos faça sentir vibrantes de vida. Já não há espaço em nossa vida para essas coisas inúteis. A partir deste momento, tudo o que pensamos, dizemos e fazemos ou nos manterá ocupadas em viver apaixonada e pacificamente, ou nos apressará na degeneração e nos irá aumentar os riscos de sofrer de doença ou de má saúde. Nós escolhemos.
Sabe também que esta limpeza de casa emocional não é algo que se faz uma vez e já está; torna-se uma forma de vida.

Christiane Northrup - in  "os prazeres secretos da menopausa"
 

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