O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, novembro 16, 2016

AS MULHERES VIRADAS UMAS CONTRAS AS OUTRAS



A DIVISÃO E O ANTAGONISMO ENTRE AS MULHERES
É DE RAIZ RELIGIOSA, SOCIAL E POLÍTICA...

"A luta da mulher proletária por libertação não pode ser similar à luta que as mulheres burguesas travam contra homens da sua classe, pelo contrário deve ser uma luta conjunta com os homens de sua classe contra toda a classe dos capitalistas. Ela não precisa lutar contra os homens da sua classe para romper as barreiras que foram levantadas contra sua participação na livre competição do mercado de trabalho… Seu objetivo final não é livre competição com os homens, mas a conquista do rumo político do proletariado. A mulher proletária luta punho a punho com o homem de sua classe contra a sociedade capitalista. "
(Zetkin 1984)

A Igreja divide a mulher em duas psicologicamente dentro de si (a santa e a prostituta) - sejam ricas pobres ou remediadas - a política divide as mulheres socialmente, no capitalismo economicamente e o comunismo é igual, só que trabalham mais...Mas sempre dividindo as mulheres umas contra as outras, gerando rivalidades e ódios entre si e de classe - ainda e sempre como servas do homem quer de uma ideologia quer de outra. Como se os comunistas não explorassem, não usassem e não batessem nas mulheres da sua classe...tal como os burgueses! Sim, eles violam e matam as mulheres como qualquer homem...e em qualquer sociedade!
O ódio à mulher é transversal a todas as classes e regimes. Igual em todas as guerras. E enquanto as mulheres se dividirem umas contra as outras elas servem o patriarcado que é tanto capitalismo como comunismo, idade media ou idade moderna. Nada muda em relação à mulher! No século passado ainda eram cegas as feministas...hoje não há razão para isto!
Esta citação é pura demagogia e aproveitamento político das mulheres socialmente menos esclarecidas.
rlp

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