O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, novembro 05, 2016

UMA CHAMADA


A Responsabilidade


(...) Meios e modos de controlar poderosas energias foram inventados pelo homem durante os últimos séculos e foram entregues ao conhecimento de qualquer um que tivesse capacidade intelectual para memorizar certos tipos de dados e seguir, atentamente, receitas fornecidas para a aplicação desse conhecimento científico público. Contudo, o cientista e o inventor de técnicas e máquinas não se sentem, de modo algum, responsáveis pelo uso que poderá ser dado ao conhecimento que divulgam. E nem os líderes de uma nação assumem qualquer responsabilidade pelo que as pessoas por eles conduzidas ou governadas fazem com o que é colocado nas mãos do público.
O homem moderno é uma pessoa que usa indiscriminadamente os produtos de um conhecimento do qual ele não tem nenhuma compreensão vital e humana e sobre cujo propósito fundamental e valor primário ele nem sequer interroga. Em primeiro e em último lugar o homem moderno está interessado na técnica. (...)

(...) Distribuir conhecimento, sem ter o cuidado de verificar se poderá ser assimilado por aqueles a quem é dado, e se - uma vez assimilado - terá uma pequena probabilidade de ser proveitoso para a integração pessoal ou do grupo, é deixar de assumir a responsabilidade por esse conhecimento. Seguir o caminho do intelecto, não o caminho da sabedoria, divorciar o pensamento analítico do viver integral; a intelectualidade, dos valores morais; o cérebro, do coração.(...)

(...) O que é fatal é a confusão advinda do uso irresponsável e vagamente bem-intencionado do conhecimento, do manejo dos instrumentos e das técnicas por mentes desprovidas de maturidade moral, sem a compreensão básica da natureza humana e do seu desenvolvimento cíclico, sem a percepção dos resultados fatais que poderão causar uma informação descuidada, imprecisa ou incompleta, ou dada num momento impróprio. (...)

(...) Antes de receber seu diploma, um médico deve fazer o juramento de Hipócrates. Ele é incumbido, pela tradição, pela lei e pela pressão moral, a usar seu conhecimento para o bem e com espírito de auto-sacrifício. (...) E isso significa um profundo aumento de responsabilidade. (...)

Alice Bailey


«Quem sabe usar o seu Conhecimento em Prol dos Outros, não faz Vítimas ou queixosos!!» 

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