" Os novos modos do Exercício da opressão sobre as mulheres pelos homens, é explorando um discurso libertário ". Em nome do amor e da liberdade de cada um...
"Como o Cro Magnon alias Eric Zemmour, alguns desses machistas querem decidir sobre o aborto [3], da contracepção de mulheres, uma vez que estas se mostram irresponsáveis. Os mesmos argumentos que quando as mulheres reclamaram o direito de voto ou o direito de ter a sua própria conta bancária e de gerir os seus próprios bens (1965 em França)... e para eles, um cônjuge violento continua a ser um bom pai .Sim, a verdade é que sob "Sob a bandeira da modernidade estamos reconstruindo as bases de uma sociedade homossexual. Com o liberalismo, as campanhas por direitos e etc, mais e mais homens se sentem seguros para expressar sua verdadeira atração e cada vez mais homens o farão. E aqueles que não conseguem, ficam idolatrando o sexo anal, escondendo pela prática com a mulher, aquilo que gostariam de fazer com um homem. Nada disso tem a ver com as mulheres. Nós somos apenas coadjuvantes nesse processo, sempre fomos. Não é por causa do feminismo ou de qualquer outra coisa que as mulheres fizeram ou deixaram de fazer, que estamos caminhando, de novo, para uma sociedade no modelo greco-romano. Essa questão sempre foi uma questão entre eles. Foi a sociedade patriarcal que eles criaram que deu origem a essa misoginia. Filósofos gregos afirmavam que o amor superior, era o amor de um homem por outro homem.
Excepto que: mais de 95 % dos criminosos sexuais são homens (de acordo com os números oficiais um pouco por todo o lado), 90 % dos cônjuges violentos são homens. Em 1998, Martin Dufresne, membro do grupo masculino contra o sexismo, analisando o discurso machista nos Estados Unidos e no Canadá, constatou que o machismo coloca os homens em posição de vítimas e oprimidos para melhor justificar " novos modos de Exercício da opressão das mulheres pelos homens, explorando um discurso libertário ". mostra como a atividade de lobby e o discurso do movimento, centrado na esfera familiar, tem efeitos sobre os legisladores e sobre a criminalidade sexista."
A triste realidade é que com a sociedade se tornando cada vez mais homossexual, as mulheres correm o risco de regredir nas poucas coisas que conquistaram. Se o processo se concretizar, o que impedirá os homens que dominam a política, a economia, as mídias, as artes, o exército e a polícia, de recolocar a mulher na mesma condição da mulher grega?
Vejo o mundo dividido: naqueles países onde os governos são patriarcais e religiosos, a prática será heterossexual. Nos países patriarcais de estado laico, a prática será homo e as mulheres em ambas as sociedades, mero objeto de reprodução. Como sempre foi no patriarcado em geral."*
Realmente estremeço de indignação ao perceber como o ódio à mãe e à mulher - esse ódio à vida pela falta de amor da mãe - se reflecte nas causas obscuras que se abraçam com raiva - sejam extremismos ou os fanatismos, sejam todo o tipo de mutilações e violências feitas ao corpo, piercings e nalguns casos até tatuagens - ou a defesa de causas supostamente em nome da "justiça" e de direitos "iguais" na defesa cega de ideias e ideologias que apenas justificam o ódio e a separação...e até as guerras como expressão do ódio a si mesm@...
Cada dia que passa mais me convenço que o ódio a Mãe e a Mulher, bem lá no fundo, faz com que homens e mulheres se dividam e se digladiem entre facções que se opõem só porque não tiveram o amor nem o carinho de um Ente amoroso que os tenha recebido a nascença e por isso falta-lhes o reconhecimento da Mãe... Nas mulheres então isso é atroz no ódio às outras mulheres...mas não é menor nos homens que se reflecte no ódio a todas as mulheres...na misoginia, na impotência sexual e ou até na pedofilia...
O Ódio à mulher e à mãe, porém é comum aos dois sexos...e nasce da rejeição da mãe...
Até há pouco tempo eu não pensava que esse ódio à mãe era também partilhado pela mulher, desde logo e em criança educada a ser mãe...das bonecas...mas hoje vejo claramente que esse ódio da mulher à mãe é muito mais comum do que eu julgava e até mais nefasto que em muitos homens.
O nascimento, portanto e para ambos os sexos, como memória de abandono ou rejeição, baseado na falta de amor inicial e básico, torna o ser humano deficiente emocionalmente; faltando o apoio e o afecto maternal de inicio à criança, esta torna-se logo desde criança mas mais em adolescente completamente rebelde e violenta em sociedade (nas escolas e nas ruas) e tudo o que faz reflecte essa carência na busca da mãe e do amor- ódio em todas as suas actividades.
O homem quer luta por se afirmar e vai para a Guerra matar pessoas...matar é sinal de virilidade e a arma é um símbolo fálico - um conceito sobrevalorizado culturalmente nas sociedade patriarcais e que visam a tirar o papel às mães desde o inicio. Sim, no meio disto tudo o Pai é um Mito, o mito do herói e é esse herói ou bandido - por vezes a heroicidade não se distingue do crime - que o homem persegue e quer ser ao perseguir os modelos do Homem patriarcal e a sua História de guerras e conquistas, de crimes e violações.
rlp
(* quando descobrir darei o nome de quem escreveu o excerto citado)
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