O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 31, 2017

AS FORÇAS DAS TREVAS e involutivas estão contra a Mulher.




O MEDO DAS MULHERES SE DIZEREM

O medo das mulheres em se exprimirem, de forma espontânea e natural,  esse medo atávico, que as oprime e que apesar de toda a liberdade de expressão nos dias ainda tem, sobretudo no que diz respeito ao que sentem vindo do mais fundo de si, tem a ver com o calamento secular da sua verdade essencial, desde que foram votadas ao descrédito por Apolo (no mito de Cssandra, ultima profetisa da Deusa). Essa incapacidade das mulheres de se expressarem do mais fundo de si, revelando ou exprimindo o seu pressentir e intuição, tem a ver com  forma  como foram obrigadas a silenciar e como forma submetidas e reprimidas no circulo familiar e dentro do contexto religioso, a calarem-se e isto durante anos e anos a fio - e que vem já lá detrás, muitos anos antes, vem das avós e das mães e da sociedade em geral que reprimiu o Feminino profundo e calou as mulheres na expressão do seu ser mais autêntico, transformando-as em marionetas do sistema.
O lado feminino e as suas qualidades,  intuitivas, preceptivas e emocionais, foram suprimidas e renegadas e tratadas como inferiores e insignificantes e dai as mulheres serem consideradas loucas, despropositadas face a logica masculina, consideradas histéricas ou megeras e bruxas, diabólicas, se não se comportassem bem e de acordo com o que os homens ditavam para elas: pais, avós e irmãos tios e filhos e padres.  Qualquer homem tinha poder de mandar calar as mulheres e de mandar nelas como propriedade sua,  fossem mães, filhas ou irmãs - os homem tinham a tutela das mulheres como hoje a têm ainda os muçulmanos no mundo árabe e assim eram igualmente com as suas mulheres os judeus e os cristãos. As três religiões patriarcais que desprezam e maltratam as mulheres nas suas escrituras sagradas.
Dizem-me as vezes que não é tanto assim hoje em dia, mas eu conheço ainda filhas e netas, conheço muitas mulheres de 50 anos e menos que foram assim desautorizadas e reprimidas por pais e mães até...e que continuam submissas e incapazes de se libertarem de pais maridos e até filhos...incapazes  de se exprimirem em todos os sentidos da sua natureza abundante e profícua de mulheres mães e geradoras de filhos e pródigas em atributos.
Toda a natureza da mulher em termos da sua magnificência e poder magnético, o seu poder  sensual e sexual e afectivo está cativo e prisioneiro de normas e conceitos que são como que um espartilho que a mulher moderna usa a nivel psicologico tal como as mulheres dos seculos XVII usavam no corpo. As mulheres deste século libertaram o corpo, mas não libertaram o seu ser profundo e a sua alma, bem pelo contrário. Dai as mulheres no nosso tempos terem acabado por optar pelo pensamento e ego masculino e a visão racional das feministas em geral. O feminismo transformou a mulher em macho e matou o que restava na mulher do feminino (ontológico) e hoje quando uma mulher se quer exprimir como mulher através da sua sexualidade fá-lo de forma grosseira e superficial, volúvel mesmo, e não tem a dimensão de excelência nem a grandeza e beleza que só a sacralidade confere a Mulher desperta, a mulher plena, tão distante das mulheres comuns, mesmo as de sucesso ou supostamente livres como as atrizes cantoras e as empresárias, médicas, advogadas e deputadas etc. por todas estas razões e a mulher estar tão longe da sua essência os homens pensam que podem aceder a esse feminino mudando apenas de aparência...

Enganámo-nos todas com a aparência de uma suposta liberdade ocidental alcançada de há um século a esta parte e em um séculos de avanço sobre os muçulmanos, mas esta igualdade e liberdade das mulheres, pela qual as feministas lutaram  foi só em parte verdade e em parte aparente, prova-a o facto de, neste momento, estarmos perante um enorme retrocesso civilizacional e ainda por cima com a ameaça cada dia mais clara da invasão islâmica, tanto como pela as ultimas referencias de presidentes ocidentais,  padres, bispos  e governantes, que defendem de forma subliminar a volta da mulher ao lar e que no fundo qualquer homem comum, (se não for gay) bem lá no fundo deseja: ele deseja  que as mulheres não lhes façam sombra e que voltem para "o lar":  fiquem em casa de novo a serví-los e a tratar dos filhos para que não só deixem o trabalho para eles como querem que elas continuem submissas e debaixo da sua pata. Prova-o o facto de não mostrarem grande preocupação com a ofensiva islâmica sobre as suas mulheres e filhas...poucos homens se insurgem perante esta ofensiva brutal de violações e perseguições a mulheres europeias por parte de migrantes em toda a Europa! Recentemente o presidente da Chechénia (um imbecil qualquer para não dizer um "chéché) ...decretou uma lei de que as mulheres separadas deviam voltar para casa para os maridos e tomar contas dos filhos...

AS mulheres no Ocidente entretanto convenceram-se que tinham ganho a sua liberdade e garantido a igualdade de direitos, mas agora em pleno sec. XXI,  elas  começam a perceber que não estão tão  livres como pensaram e   veem-se perante este impasse de terem que regredir na sua  maneira de vestir e não andarem sozinhas nem de noite como já era natural nas principais cidades da Europa livre, como Berlin, Roma, Paris ou Estocolmo. Desde que a invasão migratória (consentida pela Alemanha e a União Europeia) de islâmicos começou esses  padrões de liberdade e afirmação das mulheres começa a regredir e elas  a recuar com medo das violações e ataques com armas brancas na rua e a evitar um certo tipo de roupa, a esconder o corpo e a evitar sair sozinhas para não serem molestadas pelos migrantes tal como nos países árabes e diríamos até que a policia e os Estados estão a ser coniventes com isto - eles escondem e não denunciam as ofensas a integridade física das mulheres, as violações e os abusos,  porque tudo isto é orquestrado com o fim de fazer a mulher voltar ao lar e a ser de novo a escrava directa de cada homem para assim o manter preso e a produzir melhor...
Portanto se a mulher não romper este medo e este ciclo vicioso, não indo para a rua despir-se nem aos gritos, mas cada uma sustentadamente tomar consciência de tudo isso,  poderão então fazer a diferença, em vez de se irem na boca do lobo com reivindicações que nunca serão satisfeitas ...tal como o não foram senão aparentemente estes anos de pseud libertação. Uma verdadeira libertação da mulher está na Consciência de si e do seu valor intrínseco como mulher e não na sua afirmação social por direitos e igualdade...que estão em vias de voltar a perder, porque não fizeram o trabalho de verdadeira consciência de si como mulheres e apenas quiserem ser iguais  imitar os homens...

rlp 

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