AS MULHERES PENSAM-SE LIVRES, MAS CONTINUAM A SERVIR OS HOMENS...
"Antes de tudo, cara leitora, vamos repensar nos termos que vem a seguir: relações livres; poliamor; liberdade sexual (este será o último, porém não menos importante tópico o qual será abordado neste texto). Estes termos representam conceitos que foram e seguem sendo uniformemente falaciosos. Antes que as pedras voem e as pessoas digam que minhas palavras querem ditar, e não debater, vamos ao que interessa.
A heterossexualidade não é opção para as mulheres. É um regime político sobre corpos que foram secularmente massacrados dentro desta premissa. Quando você opta, justo no século XXI, onde mulheres não são livres (mesmo quando pensam que são e, por isto, reduzem lutas em espaços limitados de ativismo), a vivenciar o primeiro termo citado, as relações livres, é necessário que se pense sobre o que implica esta liberdade. Acho problemático quando saímos da normatividade, ou da monogamia (o que historicamente homens sempre o fizeram), e migramos para um relacionamento múltiplo com vários homens (neste caso) e não questionamos sobre a nossa profunda e verdadeira existência dentro de relacionamentos tão variados, múltiplos e "livres", estamos correndo sérios riscos que podem vitimar a nossa saúde física e emocional. Liberdades que não são contextualizadas simplesmente não existem, e, se dizem o contrário, no mínimo soa falacioso, e é por isto que trazemos este debate com as mulheres que são adeptas ao "poliamor", às "relações livres" e a liberdade sexual."
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