O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, fevereiro 27, 2020

O LIVRO - LILITH, A MULHER PRIMORDIAL


NÃO DEIXEM DE LER - UMA ESPÉCIE DE DANÇA...


Através da Zefiro recebi uma mensagem de uma leitora que lamentava as várias gralhas e erros que aparecem no livro Lilith, A Mulher Primordial, e com toda a razão. Há de facto vários erros que aproveito para informar @s leitores em geral e dizer que na próxima edição eles serão corrigidos com o maior cuidado.
Á minha resposta recebi por minha vez esta interessante mensagem que agradeço e me congratulo por o Livro poder ser uma resposta a muitas mulheres que se questionam e vão ao encontro da sua Mulher Interior sem medo… Com todos os erros que o livro possa ter, o ESSENCIAL está dito e escrito e creio que isso vai mudar muito na vida das mulheres que o lerem a fundo...

rlp

Cara Sónia Quental

Perante a sua critica talvez demasiado exigente mas ao mesmo tempo simpática no que me diz respeito eu admito desde logo ter encontrado erros e gralhas no livro, nomeadamente algumas  falhas nas referidas fontes (via Internet) tal como diz haver  falta de “rigor nas referências da listagem bibliográfica final” mas creio que muito por culpa minha… Ainda não me apercebi de erros provenientes da edição e reconheço não ter  tido na verdade esse rigor profissional…mas não considero a editora responsável pelos erros que constata. Creio sim que são de alguma falta de atenção minha na revisão final embora claro que admita algumas gralhas da impressora – terei de reler e rever melhor os meus textos.  Tenho porém algumas duvidas quanto aos erros ortográfico que refere pois não sei  se se refere a erros de acordo com o acordo ortográfico, que eu não sigo e dai poder haver palavras corrigidas de forma dúbia. Já vi pessoalmente 2 ou 3 erros crassos nos textos que alteram o sentido da leitura e que foram certamente falhas minhas ou da minha revisora, o que me deixou bastante consternada pelo empenho e pela importância que este livro tem para mim e  vamos tentar corrigir isso nas próximas apresentações, ou fazendo uma errata e se houver uma próxima edição corrigir de fundo.
Agradeço ter mencionado a importância do livro e os respectivos erros em defesa da obra.
Com os meus agradecimentos,
Rosa Leonor Pedro 

Cara Rosa Leonor Pedro,

Fico-lhe muito grata pela atenção que dedicou ao meu comentário e pela amabilidade, prontidão e elegância da resposta que me fez chegar.
Reconheço que tenho um olhar um tanto exigente, mais ainda em assuntos de escrita, em que radica a minha formação – por vezes, a “formação” transforma-se em “deformação”. Relativamente à questão que coloca sobre a ortografia, embora eu use o acordo ortográfico, percebi que não o seguia, por isso o reparo que fiz não se prendia com a utilização do acordo. As omissões ortográficas em si são esporádicas – o que encontrei com maior frequência foram erros de ordem sintática. Devo, porém, acrescentar que o vocabulário que emprega é extremamente rico e que tem frases/trechos belamente lapidados. Estou a terminar a leitura do livro, que comprei apenas há dias e que tenho quase todo sublinhado!, aproveitando esta oportunidade de contacto direto para lhe agradecer o serviço que nos presta a todos – e a todas – com a sua publicação. No meu caso, foi uma obra que surgiu como resposta muito contundente a uma convocação íntima de Lilith. Caso sinta interesse em ler, aproveito também para lhe deixar o link para a breve crónica que escrevi nesse dia, num apontamento improvisado que envolveu a compra da obra, que aproveitei assim para divulgar: https://especiededanca.blogspot.com/2020/02/ela.html.

Grata e com um bem-haja,

Sónia Quental

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