O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, agosto 08, 2020

AS MULHERES QUE SABEM QUE SABEM




A VERDADEIRAS BRUXAS…

"A Bruxa, enquanto única agente realmente independente é na verdade o único sujeito político mulher dentro do Mito-Cultura dominante, porque não está circunscrita à relação que mantém com homens, é não-subserviente aos homens, é uma mulher com Poder próprio, Autoridade própria, e Liberdade de acção própria, acção essa considerada danosa ao status quo, especialmente por essa acção emancipada desenvolver-se por vias e através de conhecimentos vedados aos homens - por isso temida, marginalizada, vilanizada, perseguida, queimada." 
Pam Grossman, de Bruxas Literárias

AS MULHERES QUE SABEM QUE SABEM

"São mulheres individuais, conscientes, que devem guiar o caminho. Isso é muito difícil para os homens - tão perigosamente expostos, nesta era, à possessão pelo intelecto, pela tecnologia, ou por sua feminilidade inferior desintegrada -, descobrir o sentido de eros sem essa mediação de mulheres verdadeiras que não apenas vivem essas coisas instintivamente, mas "sabem que sabem". (perdi o nome de autor)

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