O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, agosto 26, 2020

VOZES SINGULARES E RARAS



PERDEMOS O SENTIDO DAS PALAVRAS E DA VIDA
 (Junho 2020)

Sou anarquista.

Entristece-me observar com que veleidade o jornalismo imbecil faz uso da palavra «Anarquia». Os motins e pilhagens que por este mundo afora são realizados em protesto pela morte de um criminoso e actor porno - que talvez nem sequer tenha morrido! -, não podem ser classificados como movimentos anárquicos, uma vez que os protestante/assaltantes obedecem a um patrão, neste caso a George Soros, conforme os próprios admitem.

De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, o termo Anarquia deriva do grego «anarkhía», «regime em que não há governo; negação do princípio da autoridade; concepção política que exclui o direito de coerção do indivíduo», o mesmo que em inglês «anarchy» e em francês «anarchie». Na sua raiz temos claramente *an- *-archos, ou seja «sem arconte», sem dirigente, sem opressor. Encontramos o termo «Archons» - arcontes - na filosofia gnóstica, mas o conceito é comum a quase todos os povos. Ficou gravado no imaginário popular como jinns, demónios, anjos caídos e afins, tudo o que conhece com *arch-, ou o contenha da sua formação, como nas palavras hierarquia, regime de submissão, e arqueologia, que mais não é senão o estudo da opressão a que a humanidade tem estado sujeita desde há milhares de anos, ainda que os dicionários a as faculdades da dita ciência invoquem outras razões para o termo.

Não me interessam polémicas, apenas observações, e é facilmente constatável qual tem sido o papel destes arcontes ao longo da nossa «fake History», o de subverter qualquer acto ou ideologia através do mecanismo de duplicação da realidade. E é desta forma que assistimos ao uso inapropriado da palavra anarquia, posta agora ao serviço de arruaceiros pagos por um arconte-patrão, o mesmo que patrocina a Greta Thunberg e outros seres de olhar igualmente demoníaco, que têm como único propósito dividir a humanidade e levá-la à autodestruição em nome do bem-estar e da evolução, material e espiritual, dessa mesma humanidade.

Reitero, o anarca não obedece a ordens arcônticas, não anda nas ruas a assaltar lojas em protestos anti-racistas de faz-de-conta, não tolera o jugo do opressor, não aceita cabrestos, nem tem a alma exposta na vitrina para qualquer Soros comprar. Os anarcas rejeitam a autoridade porque dela não necessitam. Os governos arcônticos servem-se da nossa ignorância para nos manipular e explorar, servem-se das divisões sociais por eles criadas para nos imporem uma falsa ordem baseada em mentiras e distorções.

A Anarquia é a forma mais elevada de governo, porque emana da consciência e não do medo.

Sou anarquista, não estou à venda.

Isabella Garneche

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