O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, agosto 11, 2020

mulheres que leem lilith


MENSAGEM DE UMA LEITORA DO LIVRO, Lilith a Mulher Primordial de ROSA LEONOR PEDRO

"A minha gratidão por ter escrito uns dos livros da minha vida... Senti-me validada ao lê - lo…"



"Boa noite! Não sei se será a autora do livro que irá ler esta mensagem, mas gostaria de lhe deixar o meu agradecimento.
Acabei de o ler ontem... Acho que este livro foi escrito pra mim... Há anos que penso sobre as mulheres e o seu papel na sociedade, sem nunca conseguir entender o papel subalterno que nos é atribuído.
Desde pequena que me revolto com a "menorização" feminina...

Quando era adolescente cheguei a fazer uma análise muito pessoal a muitas passagens da Bíblia onde a mulher vem referida... Sempre subalterna, maléfica, ao serviço do homem..
Infelizmente deitei fora todos esses escritos... Hoje gostaria de ler o que a inexperiência dos anos me deixou escrever.
Sempre fui uma mulher fora da caixa e, por isso, sofro as consequências do patriarcado, como agora me vou habituar a chamar... 🙂...
Tenho pelo na venta, dizem uns...muita personalidade, dizem outros... "pensas em coisas que as outras mulheres não pensam e por isso não sofrem como tu"... Diz o meu companheiro...
Por isso digo que este livro estava à minha espera para se fazer luz na minha mente e entender muita coisa que não percebia em mim…
Definitivamente tenho uma Eva e uma Lillith em mim...
Já frequentei círculos e mulheres... Acho interessante, mas falta-lhes qq coisa... Um dia talvez tenha o privilégio de frequentar algum onde este tema venha ao cimo como a Rosa Leonor descreve no livro.
Há coisas que não percebo: no livro refere muito a mentalidade ocidental... O patriarcado masculinizante iniciado com o catolicismo…
Mas do que vou percebendo, também no oriente a mulher não tem melhor destino... Sempre do lado obscuro, yin, negativo...
Lá não houve o patriarcado mas a mulher tb não é aceite como igual ao homem... Porque será?
A mensagem já vai extensa... Não quero maça-la mais.
A minha gratidão por ter escrito uns dos livros da minha vida...
Senti-me validada ao lê - lo…

Permita-me enviar um abraço.
Muito obrigada…"

Palmira Estalagem

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