O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, janeiro 24, 2021

JÁ FEZ UM ANO...


EXCERTO da apresentação do livro por Mariana Inverno 

A autora lembra:

“A sensualidade existe nas relações e na vida. A sensualidade como emoção erotizada existe no amor mais puro, quero dizer neutro, entre todos os seres,
Pois a sensualidade é parte intrínseca da natureza humana, ela revela-se pelos sentidos, pelo prazer dos sentidos, expressa-se no gosto pelas coisas sensíveis.
Em síntese, do fundo dos tempos emerge esta voz antiga, subterrânea, selvagem, livre e desassombrada que dá a cada mulher, se ela for capaz de a assumir conscientemente, a força e a determinação para recuperar a soberania perdida. E em que consiste essa soberania? Na integralidade do seu ser onde naturalmente se unem a Sombra e a Luz, na descoberta de quem é realmente, que vozes cantam ou rugem em si e o que, em liberdade, lhe compete empreender para assumir o seu destino.
Este livro traz a marca de uma verdade pessoal. É mais falado do que escrito, pois a Rosa Leonor expressa o que sente, o que lhe aflora do sentir com uma simplicidade coloquial. Nada parece deter essa energia que sai dela a jorros, extravasando os limites impostos pela norma. Talvez como a própria voz de Lilith, calada e sufocada durante tanto tempo, que urge redescobrir para que a mulher se resgate a si mesma.
Defende ainda a autora que não há salvação para este mundo conturbado e que a paz não reinará sobre a Terra, se a mulher não se encontrar primeiro a si própria, se não redescobrir o poder e a missão do seu género, pois ela é aquela que dá à luz e que conhece em profundidade os códigos secretos da Mãe Natureza.(...) 
Mariana Inverno




Faz hoje um ano após o Lançamento do meu livro: 

Lilith, a Mulher Primordial...

Um livro que já fez uma 2ª edição e penso que em breve poderá ter uma 3ª...mas o que eu queria salientar  são as inúmeras manifestações de apreço  e de reconhecimento do livro enquanto mensagem e conteúdo - numa linguagem coloquial, directa e intimista que toca o coração das mulheres pela sua vivência e não pelo seu intelecto -, e não por ser um livro panfletário, feminista ou do "feminino sagrado", um livro de ajuda - pensa positivo - ou ainda um romance de amor. 

De facto têm sido muitas e vindas de muitos lugares, as mais diversas e inesperadas manifestações de apreço e reconhecimento do livro em si e  queria agradecer aqui hoje a todas as mulheres que me escreveram pela sua abertura e receptividade e empatia.
O livro não é meu, ele é de todas as mulheres que sintam esse eco de verdade e sinceridade para se abrirem de alma e coração a si mesmas. Não se trata de eu ser autora, defender uma causa ou do meu ego...mas de ter tido a sorte e a graça de no tempo certo poder comunicar a minha paixão e o meu amor a todas as mulheres sem medo de se amarem.

rlp

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