O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 17, 2021

a nossa alma neste mundo...



A HOSTILIDADE RESULTANTE DO ESPÍRITO RELIGIOSO 

"Jung condena a consciência apocalítica, em qualquer das suas múltiplas variações, como uma convicção infantil e insustentável de que é melhor fugir ou acabar com o mundo de que enfrentar as tensões e as contradições que envolvem a nossa vida neste mundo. A aversão pela vida e suas vicissitudes e a hostilidade resultante do espírito religioso contra o oponente e o contraditor, latentes em toda a literatura, precisam de ser vistas como expressões de ódio que de facto são. Elas precisam de ser superadas em nome da empatia mais abrangente. Jung exprime sua própria rejeição de uma unilateralidade desesperada até mesmo em relação às imagens apocalípticas cristãs da Nova Jerusalém e dos esponsais do Cordeiro..."

in Amor, Celibato e Casamento Interior
John P. Dourley


SOMOS PARADOXAIS... 

"Passar da oposição (sempre uma discórdia) para o paradoxo (sempre sagrado) é dar um salto de consciência. Esse salto transporta-nos através do caos da meia idade e dá-nos uma visão que ilumina os dias que nos restam." 

In "OWNING YOUR OWN SHADOW" Robert A. Johnson


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