Estas palavras revoltarão os falsamente piedosos e os ignorantes...
"A piedade é um reflexo pessoal diante da dor do outro apreciada pelo eu (pequeno); é a reacção do humano (inferior) que receia por si mesmo ter uma dor semelhante, ou então é a condescendência do benfeitor que se desculpa, por esse gesto de ser privilegiado.
Em todos os casos, é a impressão relativa da sua própria sensibilidade, uma apreciação pessoal (egoica).
Como é que o homem ignorante poderia decifrar a multiplicidade das causas e dos efeitos? Os senhores da compaixão que oferecem a sua beatitude para minorar o sofrimento humano, não tirariam a ninguém as provas (lições) necessárias para a sua evolução.
Estas palavras revoltarão aqueles que fazem parte “deste mundo”, porque eles praticam a piedade a fim de eles mesmos beneficiarem dela directamente (paga pelo bem que fazem). É por isso que é importante diferenciar a piedade arbitrária e a falsa caridade do altruísmo compassivo e desinteressado."
O LIVRE ARBITRIO...
"Na realidade, esse livre arbítrio não é senão a possibilidade de escolha entre obedecer ao chamado do reino (consciência) superior ou a obediência à lei do animal humano ao qual pertence o seu ser (consciência) inferior.
De acordo com a sua submissão a uma ou a outra destas directrizes, ele pode elevar a sua consciência ao sobre-humano ou sofrer a lenta evolução do animal humano.
(…)
Quanto ao altruísmo causado por um sentimento real de solidariedade provocado pelo sofrimento de alguém, pode haver duas fontes. A primeira é a consciência instintiva da solidariedade da espécie (animal e humana): é o altruísmo do animal e o do ser humano que escutam a sua consciência inata. A outra fonte, que é a consciência da solidariedade espiritual da Humanidade, é um grau superior deste altruísmo quando totalmente isenta de egoísmo, e que é a mais alta compaixão, impessoal e desinteressada. A “Via do Coração” é a que conduz directamente a ela.”
(…)
ISHA SCHWALLER DE LUBICZ – IN L’ OUVERTURE DU CHEMIN
"A piedade é um reflexo pessoal diante da dor do outro apreciada pelo eu (pequeno); é a reacção do humano (inferior) que receia por si mesmo ter uma dor semelhante, ou então é a condescendência do benfeitor que se desculpa, por esse gesto de ser privilegiado.
Em todos os casos, é a impressão relativa da sua própria sensibilidade, uma apreciação pessoal (egoica).
Como é que o homem ignorante poderia decifrar a multiplicidade das causas e dos efeitos? Os senhores da compaixão que oferecem a sua beatitude para minorar o sofrimento humano, não tirariam a ninguém as provas (lições) necessárias para a sua evolução.
Estas palavras revoltarão aqueles que fazem parte “deste mundo”, porque eles praticam a piedade a fim de eles mesmos beneficiarem dela directamente (paga pelo bem que fazem). É por isso que é importante diferenciar a piedade arbitrária e a falsa caridade do altruísmo compassivo e desinteressado."
O LIVRE ARBITRIO...
"Na realidade, esse livre arbítrio não é senão a possibilidade de escolha entre obedecer ao chamado do reino (consciência) superior ou a obediência à lei do animal humano ao qual pertence o seu ser (consciência) inferior.
De acordo com a sua submissão a uma ou a outra destas directrizes, ele pode elevar a sua consciência ao sobre-humano ou sofrer a lenta evolução do animal humano.
(…)
Quanto ao altruísmo causado por um sentimento real de solidariedade provocado pelo sofrimento de alguém, pode haver duas fontes. A primeira é a consciência instintiva da solidariedade da espécie (animal e humana): é o altruísmo do animal e o do ser humano que escutam a sua consciência inata. A outra fonte, que é a consciência da solidariedade espiritual da Humanidade, é um grau superior deste altruísmo quando totalmente isenta de egoísmo, e que é a mais alta compaixão, impessoal e desinteressada. A “Via do Coração” é a que conduz directamente a ela.”
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ISHA SCHWALLER DE LUBICZ – IN L’ OUVERTURE DU CHEMIN
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