O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 18, 2021

As palavras essenciais foram prostituídas...

 



"..Ninguém pode revelar a Verdade a outro, porque não podemos aprender senão por nós mesmos/as.

Um livro ou um Mestre podem indicar as disposições necessárias para a encontrar: mas explicá-la seria matar antes o entendimento.
Nenhum Mestre digno desse nome pode enganar pretendendo impor um novo conhecimento. O único gesto possível para ajudar os "buscadores" é fazer entender o ensinamento dos Sábios de acordo com o estágio da sua consciência actual.

NÃO HÁ NOVAS VERDADES PARA PROCURAR: já está tudo dado.
Mas tudo se encontra disperso na profusão desnaturada pela análise, amassado pela repetição diária.
As palavras essenciais foram prostituidas.
É preciso acordar o sentido vital dessas noções."



In L´ouverture du chemin
Isha S.de lubicz

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