O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, outubro 30, 2021

OS COMENTÁRIOS ANÓNIMOS...

 


E O ANTAGONISMO DAS MULHERES...

Há tanta gente de má fé e vulgar. Tanta gente ordinária e mesquinha a circular nestas redes que dá dó... Sim, dó de tanta ignorância e estupidez. E escondidas no anonimato deixam essa ignorância e baixo astral dominá-las ao tentar minar o pensamento e sentir alheio da sua nulidade ou pura  maldade, sem nunca darem a cara... nem qualquer argumento válido. Só golpes baixos, só baixaria...que é de onde vem...

Não é que me espante nem que eu já não soubesse da cobardia e miséria dessas pessoas - homens e mulheres -, mas continua a chocar-me mais o ódio das mulheres ás mulheres... 

Esse ódio visceral que as faz vociferar e deixar palavras de raiva e ódio do tamanho da sua pequenez...

Isso fez-me lembrar o que  uma amiga dizia há dias,  como sentia  revolver-se-lhe as entranhas ao ver as mulheres no trabalho sempre umas contra as outras e a atacar as outras mulheres... - e aqui falávamos da sociedade portuguesa, mas o fenómeno é extensivo a muitos países e a  paises ainda mais atrasados do que Portugal. 

Assim, o que vemos é uma sociedade machista e patriarcal, particularmente a portuguesa, ainda por cima arrivista e deslumbrada -, "arranjista, oportunista, carreirista, calculista, ambiciosa, cobiçosa, gananciosa, interesseira, nunca poderia ser diferente. Digam o que disserem, depois de tantas lutas feministas, por suposto, a defenderem uma igualdade de direitos, esqueceram-se as mulheres de que não são iguais intrinsecamente ao homem! Porque elas precisamente têm "entranhas"! ...ou não têm, uma vez que os médicos as "limpam" todas por dentro e aí está o seu drama! Elas ignoram o seu Utero e a importância dos seus ovários e falam entre si em "ter tomat...s"... Assim - como não sabem o valor dos seus órgãos preferem o dos homens - negam-se como mulheres.
Sim, os valores do homem e da mulher são diferentes, de acordo com uma sensibilidade verdadeira, de acordo com a natureza de cada um, claro e ai podem se completar, respeitando essas diferenças, mas elas preferem ser só homens com tomat... e mais qualquer coisa!
As mulheres sempre se negaram e tem muito medo de aparecer fracas se forem iguais as mães: submissas, vazias, fracas, sem força nem dignidade... elas apenas obedeceram ao marido e ao pai...e assim elas tem de se afirmar pela norma do Pai e a norma tal como as leis são masculinas e violentas.
As mulheres perderam há muito a sua ligação à vida uterina e à sua interioridade, à alma que as anima, à Natureza e ao sagrado. Elas NÃO SENTEM A MULHER EM SI. Elas apenas pensam e agem como os homens. E castigam as outras mulheres que não são como elas... duras competitivas, violentas, agressivas, frustradas e ressabiadas, elas na verdade queriam ser homens...ou se transformam em seus travestis!
rlp

3 comentários:

Anónimo disse...

Rosa, eu me sinto tão sozinha, minha mãe sempre foi submissa e sempre deu razão ao meu pai, que é extremamente violento

rosaleonor disse...

Infelizmente isso se passou e passa com quase todas as mães submissas ao homem...
Temos de ser a valermo-nos umas as outras o melhor que pudermos e como soubermos. Também não é fácil... AS vezes precisamos de uma mão... real.
Lamento minha querida, mas o mundo está em estado de sitio, mais falso e opressor do que nunca. Cuide-se o melhor que puder.
Abraço grande
rlp

Vânia Jones disse...

Estou sem forças para muito mais. Não existem mãos reais. Existiram mãos a receber dinheiro até á miséria, á minha e á de quem me "ajudou" até então. Não creio mais mais em nenhum tipo de justiça.