HOJE É UM DIA ESPECIAL EM TODOS OS SENTIDOS.
Dia de todos os santos e véspera de finados, de acordo com a religião cristã, que deturpou e destruiu o sentido pagão da vida e da morte. Mas de raiz e originalmente, este é o dia mais longo do ano e o dia em que o ser humano se liga ao outro lado da vida e vê sem fronteiras e é por isso um dia sem tempo... É também um dia de Bruxas, de mulheres sábias, de mulheres que continuam fiéis as suas ancestrais e tem consciência da sua missão... seja ela qual for!
Não é dia de brincadeiras, nem de risos, mas de dores e memórias ... dia de profundidade e de retiro...dia de SENTIR com todos os sentidos e agradecer a liberdade de ser e honrar a mulher, a mediadora entre a Terra e o Ceu...Honremos pois a nossa alma e a memória viva das nossas antepassadas, das nossa irmãs que tanto sofreram, das nossas mães e avós, conjuntamente com os nossos entes queridos que já partiram...
Que a Deusa Mãe nos proteja e abençoe...
Hoje e Sempre!
rlp
NÓS MULHERES SOMOS TODAS DIFERENTES
Sim, as mulheres são todas diferentes e como pessoas e as suas personalidades até podem ser antagónicas entre si. Podemos não gostar umas das outras ou antipatizar como algumas por uma razão ou outra, mas isso não é razão para não sermos solidárias…não é razão para desistirmos de ser prestáveis e comunicarmos aquilo em que acreditamos e queremos ver realizado, porque a não ser por questões de ego e de vaidade é que nos hostilizamos e nos agredimos...
Eu tenho amigas muito diferentes de mim, de quem não gosto do feitio ou do carácter (que não tem de ser bom nem mau), ou das ideias e crenças, amigas que não pensam como eu, mas em quem confio de base desde que haja honestidade. Eu não deixo de me dar com elas e ser afável com as mulheres em geral e sei que a umas posso dizer certas verdades e a outras não. Não é hipocrisia. É saber viver. Porque é preciso saber conviver com as diferenças. Não somos seres perfeitos ou definidos, realizadas nem donas de nada, a não ser se tivermos ideias fixas e ai somos ou movidas por pre-conceitos, ou por dogmas, e isso espero que não.
Eu não desisto das mulheres sendo ou não minhas amigas, nem das que me traíram a confiança ou das que me possam ter difamado, ou mesmo que digam "mal" de mim, ou das que me irritam por soberba ou estupidez...Nunca fecho a porta às mulheres que conheço, assim como as mulheres em geral, mesmo que sejam minhas inimigas declaradas, porque há algo que me move em relação a elas, uma CAUSA SIBSTANCIAL e que está acima das minhas ideias, dos meus gostos pessoais e interesses ou até ofensas e agressões.
Digo ou não o que tenho a dizer, digo-o frontalmente, mas estou sempre disposta a abrir hipóteses a todas. Ao nível do coração há sempre uma abertura possível quando se é honesta e sincera. Não se trata pois de gostar de todas as mulheres ou ser amiga de todas, andarmos aos abracinhos, mas sim de aceitar todas as diferenças se o objectivo de vida é comum, e tivermos um mesmo propósito. Para mim, isto é que é sororidade...e começa realmente em cada uma de nós…
rlp
"Porquê atacar as mulheres? Porque foram elas, durante séculos, acusadas de bruxaria, de pactuarem com o diabo entregando-se à cópula com a besta que lhes daria poderes sobre-humanos? Nessa desconfiança do feminino afastou-se na verdade a mulher do espaço político e da possibilidade de se expressar, de exercer poder, de destabilizar a hierarquia masculina vigente." *
* in "AS PUTAS DO DIABO" de Armelle Le Bras-Chopard
Sim, as mulheres são todas diferentes e como pessoas e as suas personalidades até podem ser antagónicas entre si. Podemos não gostar umas das outras ou antipatizar como algumas por uma razão ou outra, mas isso não é razão para não sermos solidárias…não é razão para desistirmos de ser prestáveis e comunicarmos aquilo em que acreditamos e queremos ver realizado, porque a não ser por questões de ego e de vaidade é que nos hostilizamos e nos agredimos...
Eu tenho amigas muito diferentes de mim, de quem não gosto do feitio ou do carácter (que não tem de ser bom nem mau), ou das ideias e crenças, amigas que não pensam como eu, mas em quem confio de base desde que haja honestidade. Eu não deixo de me dar com elas e ser afável com as mulheres em geral e sei que a umas posso dizer certas verdades e a outras não. Não é hipocrisia. É saber viver. Porque é preciso saber conviver com as diferenças. Não somos seres perfeitos ou definidos, realizadas nem donas de nada, a não ser se tivermos ideias fixas e ai somos ou movidas por pre-conceitos, ou por dogmas, e isso espero que não.
Eu não desisto das mulheres sendo ou não minhas amigas, nem das que me traíram a confiança ou das que me possam ter difamado, ou mesmo que digam "mal" de mim, ou das que me irritam por soberba ou estupidez...Nunca fecho a porta às mulheres que conheço, assim como as mulheres em geral, mesmo que sejam minhas inimigas declaradas, porque há algo que me move em relação a elas, uma CAUSA SIBSTANCIAL e que está acima das minhas ideias, dos meus gostos pessoais e interesses ou até ofensas e agressões.
Digo ou não o que tenho a dizer, digo-o frontalmente, mas estou sempre disposta a abrir hipóteses a todas. Ao nível do coração há sempre uma abertura possível quando se é honesta e sincera. Não se trata pois de gostar de todas as mulheres ou ser amiga de todas, andarmos aos abracinhos, mas sim de aceitar todas as diferenças se o objectivo de vida é comum, e tivermos um mesmo propósito. Para mim, isto é que é sororidade...e começa realmente em cada uma de nós…
rlp
"Porquê atacar as mulheres? Porque foram elas, durante séculos, acusadas de bruxaria, de pactuarem com o diabo entregando-se à cópula com a besta que lhes daria poderes sobre-humanos? Nessa desconfiança do feminino afastou-se na verdade a mulher do espaço político e da possibilidade de se expressar, de exercer poder, de destabilizar a hierarquia masculina vigente." *
* in "AS PUTAS DO DIABO" de Armelle Le Bras-Chopard
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