O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, outubro 02, 2021

DEUS ODEIA A MULHER



'Deus odeia as mulheres' de Giuliana Sgrena volta com feroz urgência para denunciar as normas, tradições e costumes religiosos que têm o único objetivo de perpetuar o controle social sobre a mulher.
Quando se trata de discriminar a mulher, as principais religiões monoteístas estão todas de acordo: a mulher é a origem do pecado, a tentadora que seduz e leva à perdição. E então a religião, álibi do patriarcado, serve para oprimir e derrotar, século após século, milênio após milênio.
Com 'Deus odeia as mulheres' Giuliana Sgrena destrói os costumes e remonta à própria raiz da submissão feminina, mostrando o quanto ainda hoje a lei da religião reproduz a subalternidade da mulher ao ′′ primeiro sexo ".
https://buff.ly/3n8qemm


A reflexão que faço hoje é que fomos criados todos para a escravidão e subserviência dos "deuses" ou de uma outra humanidade. E que este ato usou o feminino apenas para "procriar" e "servir". A mulher, por ser um ser que gera e suporta dores que o homem jamais suportará foi execrada e hostilizada por ter potencialidades de um "deus" . É ela que é capaz de gestar, amamentar, caçar, organizar, curar, orientar. E por isto é uma eterna ameaça. Somos massacradas e muitas vezes a única solução é travestir-se de masculino para sobreviver ou travestir-se de carne para existir. É uma pena, é doloroso, pior é triste ver que cada uma de nós acaba seguindo caminhos tortuosos para não morrer afogada no mar masculino. E no frigor dos ovos parece que continuamos sendo escravos e duelando entre si para diversão dos "deuses".
wildi de oliveira

Querem matar o feminino, o sagrado feminino, pois sabem a força transformadora e criadora que isso comporta! Querem criar múltiplos géneros, ou sei lá o que isso significa... querem matar a natureza sagrada, a essência divina, a essência da Terra em nós... querem-nos criaturas amestradas, autómatas, sem alma, sem autodeterminação, sem consciência... o sagrado é uma eterna ameaça, sobretudo o feminino sagrado, pois daqui sabe-se nascer um mundo, uma substância renovada capaz de criar expressões elevadas que aniquilariam o podre, o vil, tudo o que é indigno e inominável. É assim que o mundo está! 
Sara correia



2 comentários:

Zélia Costa disse...

Olá Rosa Leonor
Ainda por cá ando :)
Este é daqueles livros que me interessam
Não encontro traduzido...
Beijo 🌸

rosaleonor disse...

Olá Zélia, que bom dar noticias... gosto muito!
Do livro, pois...eu também queria lê-lo, mas não deve haver tradução.
abraço grande!
rl