'Deus odeia as mulheres' de Giuliana Sgrena volta com feroz urgência para denunciar as normas, tradições e costumes religiosos que têm o único objetivo de perpetuar o controle social sobre a mulher.
Quando se trata de discriminar a mulher, as principais religiões monoteístas estão todas de acordo: a mulher é a origem do pecado, a tentadora que seduz e leva à perdição. E então a religião, álibi do patriarcado, serve para oprimir e derrotar, século após século, milênio após milênio.
Com 'Deus odeia as mulheres' Giuliana Sgrena destrói os costumes e remonta à própria raiz da submissão feminina, mostrando o quanto ainda hoje a lei da religião reproduz a subalternidade da mulher ao ′′ primeiro sexo ".
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A reflexão que faço hoje é que fomos criados todos para a escravidão e subserviência dos "deuses" ou de uma outra humanidade. E que este ato usou o feminino apenas para "procriar" e "servir". A mulher, por ser um ser que gera e suporta dores que o homem jamais suportará foi execrada e hostilizada por ter potencialidades de um "deus" . É ela que é capaz de gestar, amamentar, caçar, organizar, curar, orientar. E por isto é uma eterna ameaça. Somos massacradas e muitas vezes a única solução é travestir-se de masculino para sobreviver ou travestir-se de carne para existir. É uma pena, é doloroso, pior é triste ver que cada uma de nós acaba seguindo caminhos tortuosos para não morrer afogada no mar masculino. E no frigor dos ovos parece que continuamos sendo escravos e duelando entre si para diversão dos "deuses".
wildi de oliveira
Querem matar o feminino, o sagrado feminino, pois sabem a força transformadora e criadora que isso comporta! Querem criar múltiplos géneros, ou sei lá o que isso significa... querem matar a natureza sagrada, a essência divina, a essência da Terra em nós... querem-nos criaturas amestradas, autómatas, sem alma, sem autodeterminação, sem consciência... o sagrado é uma eterna ameaça, sobretudo o feminino sagrado, pois daqui sabe-se nascer um mundo, uma substância renovada capaz de criar expressões elevadas que aniquilariam o podre, o vil, tudo o que é indigno e inominável. É assim que o mundo está!
Querem matar o feminino, o sagrado feminino, pois sabem a força transformadora e criadora que isso comporta! Querem criar múltiplos géneros, ou sei lá o que isso significa... querem matar a natureza sagrada, a essência divina, a essência da Terra em nós... querem-nos criaturas amestradas, autómatas, sem alma, sem autodeterminação, sem consciência... o sagrado é uma eterna ameaça, sobretudo o feminino sagrado, pois daqui sabe-se nascer um mundo, uma substância renovada capaz de criar expressões elevadas que aniquilariam o podre, o vil, tudo o que é indigno e inominável. É assim que o mundo está!
Sara correia
2 comentários:
Olá Rosa Leonor
Ainda por cá ando :)
Este é daqueles livros que me interessam
Não encontro traduzido...
Beijo 🌸
Olá Zélia, que bom dar noticias... gosto muito!
Do livro, pois...eu também queria lê-lo, mas não deve haver tradução.
abraço grande!
rl
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