“Tu não raciocinas como um ser biologicamente feminino. A tua razão biológica está desnaturada pela mulher que os homens fizeram de ti. Um espelho da sua glória. Tudo isso está gasto. O homem percorreu-se em todas as direcções do seu génio e o máximo que conseguiu extrair dos miolos foi a fórmula de auto-destruição." - in A MADONA de NATÁLIA CORREIA
PRINCIPIO FEMININO E MASCULINO
Qualquer mulher que tenha conhecido o Poder do Princípio Masculino e se tenha desconectado do Princípio Feminino tornar-se-á mais um instrumento ao serviço do Patriarcado. Há o trabalho de uma artista que gosto muito “Ana Suromai” de Amanda Sage, onde ela pintou uma “mulher-deusa” desconectada e a parir guerra e exércitos. " - Amala Oliveira
A REALIDADE HISTÓRICA
Isto significa que a vida – e o Grande Feminino é o seu arquétipo – fascina e prende, seduz e encanta. Os impulsos e instintos naturais subjugam os seres humanos e o princípio masculino da luz e da consciência usa para isso a trama da vida, o véu de Maya, a ilusão “encantatória” da vida neste mundo.
Por essa razão, O Grande Feminino, que deseja a permanência e não a mudança, a eternidade e não a transformação, a lei e não a espontaneidade criadora, é descriminado e visto para seu descrédito como demoníaco por um tal princípio masculino da consciência.
"Assim procedendo, contudo, o princípio masculino consciente deprecia inteiramente o aspecto interior espiritual do princípio feminino, que exalta o homem mundano pela transformação espiritual e glorifica, ao conduzi-lo ao seu mais elevado significado.
(...) Entre os tibetanos, o demônio da Roda do Mundo é considerado igualmente feminino e interpretado como a Feiticeira Srinmo. Isso é em parte devido à tendência misógina do budismo que considera a mulher o principal obstáculo à salvação, pelo facto de ela gerar continuamente novas vidas, e de ser o instrumento da paixão sob o jugo da qual padece o mundo.”
CATHERINE DESPEUX
in TAOISMO Y ALQUIMIA FEMININA
in TAOISMO Y ALQUIMIA FEMININA
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