"AS MULHERES DESCONHECEM A NOÇÃO DE TERRITÓRIO!
POIS ELAS SÃO O PRÓPRIO TERRITÓRIO!" M. Queirós
O aspecto invasivo dos homens em "território feminino" como marcação de terreno, em defesa do seu património, um direito quase absoluto à linguagem, sempre que uma mulher ousa afirmar algo ou tem a palavra ou diz alguma coisa seja em que área for ela é imediatamente atacada de forma subtil ou indirectamente em nome da ética e dos costumes ou da boa moral e sempre em defesa do Homem. Seja ele o maior bandido, mas sendo homem está salvo pela confraria! Aliás, correm a defender os homens e acusam as mulheres mas nem sequer se importam com as crianças...
É como diz uma amiga, mulher inteligente que se não deixa enganar pela falácia do masculino e a sua verborreia racional, no fundo em defesa dos seus direitos de macho todo poderoso, alienáveis, fica a mostra mesmo nos mais pacificos e bem intencionados.
É como diz uma amiga, mulher inteligente que se não deixa enganar pela falácia do masculino e a sua verborreia racional, no fundo em defesa dos seus direitos de macho todo poderoso, alienáveis, fica a mostra mesmo nos mais pacificos e bem intencionados.
E portanto, como ela diz:
"O movimento feminista seria de qualquer forma invadido por homens porque é essa a índole masculina, marcar território. Assiste-se agora não somente a essa invasão como também à tentativa de substituição feminina pelo masculino, desta feita, são os homens que querem ser mulheres e mães, recorrendo a cirurgias que transformam a biologia masculina numa aparência feminina. O caricato disto, usando um único exemplo, é o título de cidadania denominar-se "cartão de cidadão" e as mulheres grávidas serem tratadas por *pessoas gestantes*.
Quanto às mulheres que querem ser mães solteiras, não constituem um grupo de desvio social. O modelo de família monoparental feminino é somente uma escolha que abrevia a instituição do casamento, que nunca foi vínculo de responsabilidade dos homens para com as esposas e filhas ou filhos. Em milénios de História as mulheres sempre se viram sozinhas com as crianças. Primeiro os machos eram caçadores e pastores, depois guerreiros, mais tarde encontraram amantes e outras distrações, e até hoje, as mães divorciadas tratam dos filhos sozinhas, quando muito, com ajuda da família de retaguarda. Os processos em tribunal de mães que pedem, pelo menos, o pagamento de pensão de alimentos para os filhos (dois euros e meio por dia para uma criança), amontoam-se em corredores kafkianos. Os pais estão com os filhos, regra geral, um fim-de-semana por mês; numa boa hipótese, dois fins-de-semana por mês; e, na melhor das perspectivas, todos os fins-de-semana. A guarda partilhada é raríssima. Mesmo no pouco tempo que passam com os pais, a violência parental é muito superior em termos estatísticos, ao tempo que passam com as mães."
(...)
ANANDA KRHISNA LILA
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